Salmão é capaz de reduzir colesterol ruim, revela estudo
Estudo realizado nos Estados Unidos desvendou, por meio de testes práticos, os benefícios proporcionados pelo salmão
Item alimentar recorrentemente recomendado pelos nutricionistas, o salmão é reconhecido pelas suas proteínas, gorduras magras e alto teor de ômega-3. O que até então não se sabia era que o salmão contribui para a diminuição do chamado “colesterol ruim” (LDL).
As razões precisas pelas quais o salmão exerce esse poder de diminuição do chamado “colesterol ruim” (LDL) sempre foram um enigma para a comunidade científica. Agora, uma pesquisa conduzida por nutricionistas da Universidade do Colorado, nos Estados Unidos, chegou a um esclarecimento para a questão.
O estudo, publicado no The Journal of Nutrition, identificou quatro diferentes compostos presentes na carne do salmão que podem explicar a redução dos níveis de LDL após o seu consumo.
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Mas o que é o LDL? O LDL é um tipo de colesterol de baixa densidade que se acumula com facilidade dentro das artérias do corpo humano. Quando acumulado, esse colesterol pode levar à obstrução arterial, aumentando potencialmente os riscos de infarto e acidente vascular cerebral (conhecido também como AVC).
Por outro lado, durante a pesquisa, os especialistas identificaram cerca de 30 metabólitos na carne do peixe. Basicamente, estes metabólitos são substâncias que desempenham um papel crucial no processo digestivo. Dentre eles, quatro deles foram relacionados ao benefício da saúde cardiovascular, o que ajuda a explicar a relação com o consumo do salmão.
Entendendo os benefícios do salmão no controle do colesterol
Para entender os benefícios proporcionados pelo salmão, o estudo foi realizado com a participação de 41 voluntários ao longo de cinco semanas. Todos eles foram orientados a seguir uma dieta que incluía a ingestão de um ou dois filés de salmão por semana. É importante ressaltar que todos os voluntários do estudo eram pessoas com sobrepeso ou obesas.
Segundo os pesquisadores, após o período de dieta especial, esses participantes apresentaram um declínio significativo nos níveis de colesterol total e LDL. Além disso, eles também apresentaram níveis mais adequados de triglicerídeos e lipoproteínas B, substâncias que, em alta quantidade, também são associadas ao maior risco de infarto.