Simaria lembra da ajuda da irmã quando teve depressão pós-parto
A dupla Simone e Simaria foi entrevistada por Sabrina Sato em seu canal no YouTube. No vídeo publicado ontem, 11, elas falaram sobre a cumplicidade entre irmãs e a ajuda em momentos difíceis, como quando Simaria sofreu com depressão pós-parto.
A caçula, Simone, disse que a irmã mais velha é “mãe de todo mundo, bota moral. Tem hora que ela se sente sobrecarregada por essa questão”. Já Simaria revelou que às vezes se sente sobrecarregada quando o “sapato aperta”. E contou que a irmã também já ajudou muito.
“Sempre me lembro de uma coisa muito legar que a Simone fez comigo, que foi quando eu tive depressão pós-parto”, revelou.
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A irmã mais nova revelou que permaneceu o tempo todo ao lado de Simaria: “ela chorava muito, adormecia e acordava chorando, desesperada”.
Sabrina, ao saber do problema que Simaria tinha passado, completou: “Isso é bom que as mulheres saibam. Achamos que nunca vai acontecer com a gente. Isso quem sabe que existe, a maioria das mulheres, das minhas amigas, nem sabe que existe. Até ter”.
Veja o vídeo:
Depressão pós-parto e ajuda da família
Existem dois tipos de depressão no pós-parto, segundo a psicóloga Lourdes Brunini, explica ao Minha Vida, parceiro do Catraca Livre.
A mais leve e comum é chamada pelos americanos de “Blues Postpartum” (Tristeza pós-parto, em português), ocorrendo nos primeiros dias após o parto (dois a cinco dias) e dura no máximo algumas semanas. Por ser mais leve, geralmente não é necessário o tratamento com medicamentos, pois cede espontaneamente.
Já a depressão pós-parto, é uma depressão propriamente dita, explica a especialista. Ela ocorre nos primeiros seis meses após parto, podendo ser acarretada pelas condições existenciais e vivenciais nas quais se deu a gravidez.
“Existem também os fatores biológicos, são os resultantes da grande variação nos níveis de hormônios sexuais (estrogênio e progesterona) circulantes e de uma alteração no metabolismo das catecolaminas causando alteração no humor, podendo contribuir para a instalação do quadro depressivo”, aponta Brunini.
A psicóloga explica que o tratamento deve envolver cuidados ginecológicos, psiquiátricos e psicológicos.
“É interessante que os familiares se envolvam com o bebê e a mãe durante as primeiras semanas após o parto, ataques de pânico, culpa, falta de sentimentos pelo bebê e pensamentos recorrentes sobre morte ou suicídio devem ser observados” indica Lourdes. Leia matéria completa.