Câncer de intestino: os sinais mais incomuns para você se atentar

O câncer de intestino, que afeta principalmente o cólon e o reto, é um dos tipos de câncer que mais cresce em prevalência, inclusive entre jovens. Ele geralmente se desenvolve a partir de pólipos nas paredes do intestino, podendo evoluir de forma silenciosa e causar complicações graves.

Por isso, reconhecer os sinais, mesmo os mais incomuns, pode ser essencial para um diagnóstico precoce.

Quais os sinais mais conhecidos?

Os sintomas mais frequentes incluem alterações no hábito intestinal, como diarreia ou constipação, sangue nas fezes e dores abdominais.

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Além disso, outros sinais gerais podem surgir, como perda de peso sem motivo aparente, anemia, cansaço extremo e redução do apetite.

Embora esses sejam os sintomas mais comuns, é importante estar atento a manifestações menos conhecidas, que podem indicar casos mais graves ou avançados.

Sinais incomuns do câncer de intestino

Alguns sinais incomuns podem aparecer, principalmente em estágios mais avançados da doença. Entre eles:

• Bolhas na urina: esse sintoma pode ocorrer caso o câncer tenha atingido a bexiga.
• Nódulos na pele: indicam que o tumor pode ter se espalhado para a corrente sanguínea.
• Alterações na forma das fezes: fezes finas ou em formato de fita, que podem indicar obstrução parcial do intestino.
• Vontade constante de evacuar sem sucesso: sensação de que o intestino não foi completamente esvaziado, mesmo após evacuar, conhecida como tenesmo.
• Dor em áreas não diretamente ligadas ao intestino: em casos avançados, pode haver dor em áreas como a região lombar ou até nas coxas, se houver compressão de nervos ou disseminação.
• Irritação inexplicável na pele: lesões ou coceiras, principalmente ao redor do ânus, podem ser um sinal raro quando o câncer está localizado próximo ao reto.

Embora sejam menos frequentes, esses sinais devem ser levados a sério e avaliados por um médico imediatamente, especialmente se vierem acompanhados dos sintomas mais comuns.

Diagnóstico e tratamento

O diagnóstico geralmente envolve exames como a pesquisa de sangue oculto nas fezes e procedimentos endoscópicos, como a colonoscopia e a retossigmoidoscopia.

Para pessoas com mais de 45 anos, a colonoscopia deve ser incorporada à rotina de saúde a cada cinco anos. Esse exame, embora invasivo, é essencial para a detecção precoce de pólipos e tumores.

Graças aos avanços na medicina, o tratamento do câncer de intestino evoluiu significativamente, aumentando as chances de cura. No entanto, o rastreamento regular é o primeiro passo para evitar complicações graves. Se perceber qualquer alteração ou sinal incomum, procure um médico.

Além de estar atento aos sinais, adotar uma alimentação equilibrada e um estilo de vida saudável ajuda a preservar a saúde intestinal. Confira outras formas de prevenção clicando aqui.