Sinais que muitos ignoram e podem custar caro quando o assunto é câncer de pênis

O câncer de pênis é uma realidade alarmante no Brasil, país que apresenta uma das maiores taxas mundiais de incidência da doença. Dados da Sociedade Brasileira de Urologia (SBU) revelam que, entre 2012 e 2022, mais de 21 mil casos foram registrados, com mais de 4 mil mortes. Em consequência, mais de 6.500 amputações genitais foram realizadas.

Apesar do impacto devastador, o câncer de pênis é altamente evitável e, quando identificado precocemente, as chances de sucesso no tratamento aumentam consideravelmente. Por isso, conhecer os sintomas, fatores de risco e métodos de prevenção pode fazer toda a diferença.

Fatores de risco: higiene, HPV e estilo de vida

A principal causa associada ao câncer de pênis é a higiene inadequada da região genital, responsável por elevar o risco em até 60%. Outro agente fortemente relacionado é o papilomavírus humano (HPV), que pode ser transmitido sexualmente. O tabagismo, doenças de pele e inflamações crônicas também entram na lista de agravantes.

A ausência de circuncisão é mais um fator relevante, principalmente entre homens que não removem completamente o prepúcio. Já o contexto socioeconômico também influencia: homens com menor acesso à informação ou recursos básicos de saúde têm maior propensão à doença.

Sintomas de câncer de pênis: o que observar

Os sinais do câncer de pênis podem ser sutis no início, o que torna o diagnóstico precoce ainda mais desafiador. Os principais sintomas incluem:

• Feridas ou lesões persistentes por mais de quatro semanas.
• Erupções, sangramentos e alterações na pele, especialmente sob o prepúcio.
• Secreção com odor desagradável.
• Caroços na virilha e mudança na cor da pele genital.
• Emagrecimento sem explicação aparente.Caso algum desses sintomas apareça, é fundamental consultar um urologista o quanto antes. Um diagnóstico rápido pode significar a diferença entre um tratamento simples e uma cirurgia mais radical.

Tratamento varia conforme o estágio da doença

O tratamento do câncer de pênis depende da localização e gravidade do tumor. Casos detectados em fases iniciais podem ser tratados com cremes quimioterápicos ou terapia a laser, procedimentos minimamente invasivos.

Em situações mais graves, a abordagem pode exigir cirurgias, incluindo amputações parciais ou totais, além de quimioterapia sistêmica e radioterapia. A atuação precoce continua sendo a melhor estratégia para evitar consequências severas.

Cuidados diários fazem toda a diferença

Manter uma rotina de higiene íntima adequada é, segundo especialistas, a forma mais eficaz de prevenir o câncer de pênis. A limpeza correta, especialmente após relações sexuais e ao urinar, previne infecções e o acúmulo de esmegma, substância que pode favorecer o surgimento de tumores.

A conscientização masculina sobre saúde íntima ainda é baixa, mas precisa mudar. Informar-se é o primeiro passo para quebrar tabus e preservar a qualidade de vida.

Câncer de pênis: conheça os fatores de risco

O câncer de pênis, embora raro, é grave. Má higiene íntima, infecções por HPV e fimose são fatores de risco. Sintomas incluem feridas, inchaço e secreções. O diagnóstico precoce aumenta as chances de cura. Informar-se é essencial para prevenir e buscar tratamento adequado. Clique aqui para saber mais.