Sinal precoce de Alzheimer surge até 25 anos antes dos sintomas
Estudo revela que a dificuldade de navegação pode ser o primeiro sinal de Alzheimer, ajudando no diagnóstico precoce e tratamento eficaz
Um estudo recente da University College London (UCL) trouxe à tona uma descoberta importante sobre o Alzheimer: um sinal precoce da doença pode surgir até 25 anos antes de seus sintomas mais conhecidos. Essa descoberta, que pode ser crucial para um diagnóstico mais rápido e preciso, foi baseada em experimentos de orientação espacial realizados com o uso de realidade virtual.
A dificuldade de navegação como primeiro sinal
Pesquisadores identificaram que um dos primeiros sinais de Alzheimer pode ser a dificuldade em se orientar e se locomover. Testes realizados com capacetes de realidade virtual mostraram que indivíduos com maior risco de demência apresentaram dificuldades significativas para se locomover de forma eficiente, refletindo um dos sintomas iniciais da doença. A autora do estudo, Dra. Coco Newton, afirmou que o conhecimento precoce dessa condição permitirá que as pessoas busquem um diagnóstico mais rápido e eficaz.
O impacto do diagnóstico precoce no tratamento
A detecção antecipada da doença pode ser fundamental, especialmente considerando a eficácia de medicamentos em estágios iniciais, como lecanemab e donanemab. Esses fármacos têm demonstrado sucesso na redução de aglomerados tóxicos de amiloide no cérebro, um dos principais responsáveis pelo Alzheimer. Contudo, os cientistas alertam sobre os possíveis efeitos colaterais, como a diminuição do tamanho cerebral.
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Outros sinais iniciais da doença
Além da dificuldade de navegação, outros sintomas iniciais do Alzheimer incluem problemas de memória, dificuldades de raciocínio e mudanças de humor. A pesquisa também visa criar uma ferramenta de diagnóstico mais acessível, com o objetivo de melhorar a detecção precoce da doença e otimizar o tratamento dos pacientes.
O futuro da pesquisa e seus desafios
O Dr. Richard Oakley, da Sociedade de Alzheimer, destacou que a detecção precoce é um desafio, mas essencial, já que um em cada três indivíduos nascidos hoje pode vir a desenvolver demência. A pesquisa em andamento promete avanços significativos no diagnóstico precoce e na melhoria da qualidade de vida para aqueles afetados pela doença.
Novo fator que aumenta risco de Alzheimer
Pesquisas recentes indicam que a exposição constante ao estresse crônico pode ser um novo fator que aumenta o risco de Alzheimer. Cientistas destacam que níveis elevados de cortisol, hormônio do estresse, afetam a função cerebral e aceleram o surgimento de doenças neurodegenerativas, como o Alzheimer. Clique aqui para saber mais.