Sintomas de câncer de fígado: como identificar os sinais precoces
O câncer de fígado pode apresentar sintomas como dor abdominal e inchaço. Conheça os sinais para identificar a doença
Os sintomas iniciais do câncer de fígado podem ser semelhantes aos de problemas digestivos, como indigestão e refluxo. A dor abdominal persistente, por exemplo, é um dos sinais mais comuns, mas frequentemente é ignorada, sendo atribuída a causas mais simples. Embora a indigestão seja comum, quando a dor se torna constante ou se intensifica com o tempo, ela pode ser um sinal de alerta para o câncer de fígado.
Outro sintoma frequente é a sensação de plenitude ou desconforto após as refeições. Esse mal-estar pode ser acompanhado por perda de apetite e inchaço abdominal, sinais que muitas vezes são negligenciados, mas que podem indicar um tumor no fígado.
O inchaço abdominal ocorre porque o tumor pode pressionar os órgãos ao redor, como o estômago e os intestinos, dificultando a digestão. Com o tempo, essa compressão pode se tornar mais evidente. Além disso, o câncer de fígado pode afetar a circulação sanguínea no órgão, o que aumenta a pressão nas veias e contribui para o inchaço.
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Outros sintomas preocupantes
Além da dor abdominal e do inchaço, náuseas e vômitos recorrentes também podem ser sinais de câncer hepático. Esses sintomas são comuns em doenças digestivas, mas se forem persistentes ou ocorrerem junto com outros sinais, como icterícia (amarelecimento da pele e olhos), devem ser avaliados por um médico. A icterícia é um sintoma grave que pode ocorrer devido ao acúmulo de bilirrubina no corpo, um dos indicativos de comprometimento das funções hepáticas.
Entre os sinais mais comuns de câncer de fígado, destacam-se também a perda de peso inexplicada, febre, urina escura e fezes claras. Esses sintomas, muitas vezes associados a outras condições, merecem atenção quando ocorrem em conjunto com os sinais mencionados.
Fatores de risco do câncer de fígado
O câncer de fígado está frequentemente associado a condições de saúde preexistentes, como cirrose, hepatite crônica e doença hepática gordurosa não alcoólica. O consumo excessivo de álcool, a infecção pelos vírus da hepatite B ou C e a obesidade são fatores de risco importantes para o desenvolvimento da doença. A exposição a substâncias tóxicas, como aflatoxinas, e o tabagismo também aumentam as chances de surgir o câncer hepático.
Indivíduos com histórico familiar de câncer de fígado ou com doenças hepáticas crônicas devem redobrar a vigilância e buscar orientação médica regular para monitorar a saúde do fígado.