5 sintomas de covid em quem tomou a vacina para você se atentar
Após a vacinação, os sintomas da covid-19 tendem a ser mais leves; entenda as diferenças entre os sintomas em vacinados e não vacinados
Após a vacinação, muitas pessoas ainda podem contrair a covid-19, porém com sintomas menos severos em comparação com aqueles que não foram imunizados.
Entender essas mudanças pode ajudar a diferenciar uma gripe comum e a covid-19, focando em um tratamento adequado.
Quais são os sintomas de covid mais comuns entre vacinados?
Pessoas vacinadas com duas ou mais doses da vacina geralmente apresentam sintomas como nariz escorrendo, dor de cabeça, espirros, dor de garganta e tosse persistente.
Esses sintomas são leves e se assemelham a um resfriado comum, o que indica que o sistema imunológico está conseguindo controlar o vírus.
A vacinação estimula uma resposta imune rápida, limitando a disseminação do patógeno e impedindo que ele provoque quadros mais graves, como infecções pulmonares. Em muitos casos, o desconforto se restringe à região das vias aéreas superiores.
Por que os sintomas diferem entre vacinados e não vacinados?
Nos indivíduos não vacinados, os sintomas tendem a ser mais severos. Além de dor de cabeça e garganta, eles podem experimentar febre, falta de ar e cansaço intenso.
Isso acontece porque o sistema imunológico desses pacientes demora mais para reconhecer e combater o vírus, permitindo que a infecção se espalhe mais rapidamente.
A febre, por exemplo, é um sinal de que o corpo está lutando contra a invasão viral de forma mais agressiva, o que não é tão comum entre aqueles que receberam as vacinas.
O sistema imunológico dos vacinados já foi “treinado” pelo imunizante para responder de forma mais eficiente ao contato com o coronavírus.
Qual o impacto das vacinas na prevenção de sintomas graves?
O principal objetivo das vacinas contra a covid-19 é evitar complicações sérias, como hospitalização e morte. Mesmo que a imunização não evite totalmente a infecção, ela reduz drasticamente a gravidade dos sintomas.
Em vacinados, o vírus muitas vezes não consegue se espalhar para os pulmões, limitando-se à boca, garganta e nariz, onde causa sintomas mais leves, como espirros e nariz escorrendo. Isso evita que complicações mais graves, como a falta de ar e febre alta, apareçam.
Além disso, estudos indicam que pessoas vacinadas têm até 94% menos chance de precisar de internação ou ventilação mecânica em comparação com os não vacinados.
Esse efeito protetor é evidente nas últimas ondas da pandemia, onde, mesmo com um aumento de casos, a quantidade de internações e mortes foi muito menor, especialmente em países com altas taxas de vacinação.