Sintomas do câncer de fígado que podem passar despercebidos
Conheça os sinais da doença e esteja atento para buscar atendimento médico para um diagnóstico precoce
É importante estar ciente de que os sintomas do câncer de fígado podem acabar sendo facilmente confundidos com os de uma simples indigestão.
Isso porque, assim como a indigestão, o desconforto após as refeições também pode significar um sinal de câncer, o que pode levar ao diagnóstico tardio e ao agravamento do quadro.
No Brasil, apenas em 2022, foram registrados 10.700 novos casos de câncer de fígado, sendo 6.390 em homens e 4.310 em mulheres, de acordo com dados do Instituto Nacional de Câncer (INCA).
Resumidamente, uma pessoa que experimenta dor após uma refeição pode erroneamente acreditar que está lidando apenas com indigestão, quando na realidade pode estar enfrentando um tumor hepático.
Outros sintomas comuns da doença que podem causar confusão entre os pacientes, incluem:
- azia;
- inchaço;
- náuseas;
- vômitos.
Além disso, sentir-se saciado rapidamente após pequenas refeições é outro sinal de alerta.
É importante ressaltar que esses sintomas podem, de fato, ser indicativos de uma indigestão, mas é fundamental estar atento aos potenciais perigos, uma vez que o câncer de fígado pode ser de difícil detecção.
Outros sintomas da doença
No estágio inicial, o câncer de fígado geralmente não apresenta sintomas. No entanto, quando eles ocorrem, é crucial buscar atendimento médico o mais rápido possível.
Alguns sinais mais comuns que merecem atenção, incluem:
- Dor no lado superior direito da barriga ou no ombro direito.
- Sintomas de indigestão, como sensação de saciedade rápida após comer.
- Aumento significativo do tamanho da barriga.
- Perda de peso inexplicada.
- Amarelamento da pele e dos olhos.
- Febre persistente.
- Urina mais escura e fezes mais claras.
- Perda de apetite.
- Por fim, a presença de um nódulo na parte direita do abdômen.
É importante ressaltar que apresentar esses sintomas não significa necessariamente ter câncer de fígado. No entanto, se eles persistirem por mais de duas semanas, é fundamental consultar um médico para uma avaliação adequada.