Sintomas iniciais da demência: fique atento aos primeiros sinais
Descubra os 4 primeiros sintomas da demência e como eles podem impactar a vida cotidiana
A demência é uma doença degenerativa que afeta a função cognitiva e compromete atividades do dia a dia, como memória, fala e comportamento. No Brasil, mais de 1,7 milhão de pessoas são afetadas por essa condição, e a previsão é que até 2050 esse número cresça significativamente. Reconhecer os primeiros sinais da doença é essencial para um diagnóstico precoce e para iniciar tratamentos que podem melhorar a qualidade de vida dos pacientes. Neste artigo, conheça os principais sintomas iniciais da demência e como identificá-los.
Sintomas iniciais da demência: como identificar a doença precocemente
Embora a perda de memória seja o sintoma mais conhecido da demência, existem outros sinais que podem indicar o início da condição. A detecção precoce dos sintomas é fundamental para a realização de um diagnóstico preciso e o início de tratamentos que possam retardar a progressão da doença.
A seguir, confira os quatro primeiros sinais que podem ser indicativos de demência.
1. Dificuldade em planejar e executar tarefas
Atividades cotidianas simples, como cozinhar ou lavar louça, podem se tornar desafiadoras para pessoas com demência. Isso acontece porque a doença afeta a função executiva do cérebro, responsável por organizar e coordenar as ações necessárias para concluir essas tarefas. À medida que a demência avança, a execução dessas atividades se torna mais difícil e desorganizada.
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2. Perda frequente de palavras e dificuldade de comunicação
Esquecer palavras ou ter dificuldade em encontrar o termo correto é um sintoma comum da demência. Embora isso aconteça ocasionalmente em qualquer pessoa, quando se torna uma ocorrência regular, pode ser um sinal de alerta. A dificuldade em se comunicar indica que o cérebro está perdendo conexões importantes para o processamento da linguagem.
3. Distúrbios do sono e cansaço excessivo
Mudanças no padrão de sono, como dificuldades para adormecer ou acordar várias vezes durante a noite, são comuns em pessoas com demência. A diminuição da melatonina, hormônio que regula o sono, pode ser um fator importante para esses distúrbios. Pacientes com Alzheimer, por exemplo, costumam apresentar dificuldades significativas para manter um ciclo de sono saudável.
4. Alterações no comportamento e humor
Alterações de personalidade, como depressão, isolamento social ou agressividade, podem ser sinais de demência frontotemporal, uma variação da doença que afeta a região do cérebro responsável pelas emoções e comportamentos sociais. Essas mudanças de humor podem levar à frustração e ao afastamento social, impactando as interações sociais e a qualidade de vida.
Medicamentos que podem aumentar o risco de demência
Pesquisas recentes indicam que o uso prolongado de certos medicamentos, como anticolinérgicos e sedativos, pode aumentar o risco de desenvolver demência. Especialistas recomendam cautela ao prescrever esses fármacos e sugerem alternativas terapêuticas para evitar impactos negativos na saúde cognitiva a longo prazo. O monitoramento constante da saúde mental é fundamental.
Como controlar a demência
Controlar a demência requer uma abordagem multifacetada, combinando cuidados médicos, terapias cognitivas e apoio familiar. Exercícios mentais, dieta balanceada e medicações específicas ajudam a desacelerar o progresso da doença. Intervenções precoces e monitoramento constante são essenciais para melhorar a qualidade de vida dos pacientes e familiares. Clique aqui para saber mais.