Sintomas menos conhecidos de AVC que merecem atenção

Além da fraqueza facial, outros sinais de AVC incluem alterações visuais e tontura. Descubra mais

Por Thatyana Costa em parceria com Anna Luísa Barbosa (Médica - CRMGO 33271)
19/10/2024 05:33

Sintomas de AVC podem aparecer até uma semana antes. Veja os sinais de alerta e os fatores de risco.
Sintomas de AVC podem aparecer até uma semana antes. Veja os sinais de alerta e os fatores de risco. - SergeyNivens/DepositPhotos

Identificar rapidamente um Acidente Vascular Cerebral (AVC) pode fazer toda a diferença na recuperação do paciente.

Sintomas clássicos como fraqueza em um dos lados do corpo ou dificuldade para falar são amplamente conhecidos, mas há sinais menos comuns que também requerem atenção.

Conforme a Sociedade Brasileira de AVC, essa condição é a segunda principal causa de morte no Brasil e a maior responsável por incapacidades no mundo.

As sequelas de um AVC podem ser devastadoras: cerca de 70% dos pacientes não conseguem retomar suas atividades profissionais e 50% necessitam de assistência para as tarefas cotidianas. Portanto, reconhecer os sinais precocemente é fundamental para minimizar danos.

Sintomas menos conhecidos de AVC

Embora os sintomas mais evidentes de um AVC incluam fraqueza e dificuldade na fala, outros sinais menos conhecidos podem indicar o início de um derrame.

Alterações visuais, como visão embaçada ou dupla, são sinais de alerta, além de mudanças no movimento ocular.

A perda repentina de coordenação, tontura intensa e até mesmo náuseas e vômitos inesperados também podem estar associados a um AVC.

Outro sintoma incomum, porém grave, é a dor de cabeça súbita e severa, que pode ser o único indicativo de um AVC hemorrágico.

Esse tipo de acidente vascular ocorre quando um vaso sanguíneo no cérebro se rompe, geralmente devido à hipertensão. Já o AVC isquêmico, mais comum, resulta de uma interrupção do fluxo sanguíneo para o cérebro, levando à morte das células cerebrais.

Fatores de risco do AVC

Diversos fatores aumentam o risco de desenvolver um AVC, tanto hemorrágico quanto isquêmico. Entre os principais estão hipertensão, diabetes tipo 2, colesterol elevado, sedentarismo, tabagismo, uso excessivo de álcool, idade avançada e histórico familiar. Manter um estilo de vida saudável e monitorar regularmente a saúde são medidas essenciais para reduzir esses riscos.

Se qualquer sintoma, comum ou não, for percebido, é fundamental procurar atendimento médico de imediato. Quanto mais rápido o tratamento, melhores as chances de recuperação.