Sintomas menos conhecidos de AVC
Identificar um AVC rapidamente pode salvar vidas e minimizar sequelas. Conheça os sintomas clássicos e os menos evidentes
Identificar um Acidente Vascular Cerebral (AVC) de forma rápida é crucial para melhorar as chances de recuperação do paciente. Enquanto os sintomas clássicos, como a fraqueza em um dos lados do corpo ou a dificuldade de falar, são amplamente divulgados, existem outros sinais menos conhecidos que também merecem atenção.
O cenário do AVC no Brasil
De acordo com a Sociedade Brasileira de AVC, essa condição é a segunda maior causa de morte no Brasil e a principal responsável por incapacidades ao redor do mundo.
As sequelas podem ser devastadoras; aproximadamente 70% dos pacientes não conseguem retomar suas atividades profissionais, enquanto 50% precisam de assistência para tarefas do dia a dia. Dessa forma, reconhecer os sinais de um AVC precocemente se torna essencial para minimizar os danos causados.
- Ibis oferece 3º hóspede grátis em hotéis de todo o Brasil
- Por que, segundo especialistas, esta bebida ajuda a prevenir o Parkinson
- Alimento responsável por 6 mortes por hora no Brasil
- Parassonia: entenda o transtorno por trás de quem conversa dormindo
Sintomas menos conhecidos de AVC
Embora a fraqueza e a dificuldade de fala sejam os sinais mais evidentes de um AVC, outros sintomas que podem indicar o início de um derrame devem ser observados.
Alterações visuais, como visão embaçada ou dupla, são alertas importantes, assim como mudanças no movimento ocular. Além disso, a perda súbita de coordenação, tonturas intensas e até náuseas ou vômitos inesperados também podem ser indicativos de um AVC.
Um sintoma grave, embora incomum, é a dor de cabeça súbita e intensa, que pode ser o único sinal de um AVC hemorrágico.
Este tipo ocorre quando um vaso sanguíneo no cérebro se rompe, muitas vezes em decorrência de hipertensão. Em contraste, o AVC isquêmico, que é mais comum, resulta da interrupção do fluxo sanguíneo para o cérebro, levando à morte das células cerebrais.
Fatores de risco para o AVC
Diversos fatores podem aumentar o risco de um AVC, tanto hemorrágico quanto isquêmico. Entre os principais fatores de risco, estão a hipertensão, o diabetes tipo 2, o colesterol elevado, o sedentarismo, o tabagismo e o consumo excessivo de álcool.
Além disso, a idade avançada e um histórico familiar de AVC também contribuem para a probabilidade de ocorrência. Para reduzir esses riscos, é essencial manter um estilo de vida saudável e realizar monitoramentos regulares da saúde.
Ação imediata
Se qualquer um dos sintomas, sejam eles comuns ou menos evidentes, for percebido, é fundamental buscar atendimento médico imediatamente.
O tempo é um fator crítico no tratamento do AVC; quanto mais rápido o atendimento, maiores são as chances de uma recuperação bem-sucedida.
Medidas como a aplicação do protocolo FAST (Face, Arms, Speech, Time) podem ajudar a identificar rapidamente os sinais de um AVC e a urgência do atendimento.