Sinusite tem cura? Saiba o que fazer se você sofre desse mal
Recorrente nos meses mais frios do ano, a doença está associada à aglomeração em ambientes fechados. Mas afinal, sinusite tem cura?
Condição frequente em dias de clima frio e seco, típicos do inverno, o aumento de casos de resfriados e gripes também impacta na prevalência de inflamação dos seis da face: também conhecida como sinusite.
Engana-se, no entanto, quem atribui o aumento de casos de sinusite à estação mais fria do ano. Isso porque, infecções de vias aéreas está muito mais associada à aglomeração de pessoas em ambientes fechados do que propriamente pela baixa temperatura.
É justamente em ambientes de maior aglomeração onde pode acontecer uma maior troca de transmissão de microrganismos e vírus, que são desencadeadores de sintomas como congestão e dor facial, obstrução nasal, secreção amarela ou esverdeada. Incluem-se ainda incômodos como mal-estar geral, fadiga e falta de apetite.
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Mas, afinal, sinusite tem cura?
O tratamento mais recorrente em casos de sinusite se dá pelo uso de soro fisiológico, sprays nasais, analgésicos para a dor e, em quadros mais severos, antibióticos.
E cirurgia?
Em muitos casos, a cirurgia é a única alternativa para promover a melhora e reduzir a possibilidade de reaparecimento dos sintomas.
No Brasil, um dos procedimentos mais populares é a sinuplastia endoscópica, técnica adotada para casos mais graves da doença.
Minimamente invasivo, o procedimento feito com o auxílio de um endoscópio permite ao médico visualizar de forma ampliada toda a cavidade nasal para a remoção do fator obstrutivo. Em quadros mais graves, os profissionais podem utilizar equipamentos de radiofrequência e de laser, evitando assim o uso de tampão nasal, usado na fase pós-cirúrgica.
Além do endoscópio, outro recurso é o debridador, uma cânula de aspiração que promove a remoção de pólipos.
Já o recurso mais recente é a utilização de balões acoplados ao uso do endoscópio, denominada sinusplastia com balão. Introduzidos na cavidade nasal, os balões são inflados e dilatam os óstios, facilitando a desobstrução. A técnica é especialmente indicada para a melhor visualização das cavidades frontais e maxilares.
Com informações do site Vida Saudável.