Substância encontrada em panelas antiaderentes é ligada ao câncer de fígado
Pesquisa americana mostra que o PFOS, presente em panelas, pode elevar o risco de câncer de fígado em até 4,5 vezes

Um estudo da Universidade do Sul da Califórnia revelou uma forte ligação entre o uso de panelas com antiaderente e o aumento do risco de câncer de fígado. O composto identificado como responsável é o sulfonato de perfluorooctano (PFOS), associado a um crescimento de até 4,5 vezes na incidência do carcinoma hepatocelular não viral, o tipo mais comum da doença.
Apesar de pouco conhecido, o PFOS está presente em produtos que contêm substâncias per e polifluoroalquil (PFAS), utilizadas para tornar utensílios domésticos resistentes a manchas, água e gordura. Entre eles, estão as populares panelas e frigideiras com revestimento antiaderente.
Segundo Jesse Goodrich, pesquisador da Keck School of Medicine, esse é o primeiro estudo em humanos que demonstra a relação direta entre PFAS e doenças hepáticas.
Como escolher panelas seguras e reduzir riscos à saúde
A descoberta reacendeu o alerta sobre os cuidados com panelas de uso diário. Substâncias como o PFOA, presente no teflon, já vinham sendo associadas a riscos à saúde, como confirma a American Cancer Society. Por isso, especialistas recomendam atenção à procedência e ao estado dos utensílios — arranhões, rachaduras e descascamento são sinais de que o material pode estar liberando compostos perigosos.
Além do teflon, o alumínio também levanta preocupações. Embora seja um condutor eficiente e barato, há pesquisas que o associam a efeitos neurotóxicos. A orientação é evitar guardar alimentos nas panelas e usar esponjas suaves durante a limpeza.
Já opções como panelas de ferro fundido, cerâmica ou vidro se destacam pela segurança: o ferro é absorvido naturalmente pelo organismo, enquanto cerâmica e vidro não liberam toxinas. Ainda assim, o cuidado com o uso e a manutenção é essencial para garantir a durabilidade e a segurança desses materiais.
15 passos para desintoxicar o fígado
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