Susi Humana faz cirurgia para ter bumbum de Kim Kardashian
Jennifer Pamplona, 24, já era conhecida por sua obsessão por cirurgias plásticas e chegou a ser chamada de Susi Humana, quando seu objetivo era ficar parecida com uma boneca. Agora seu foco é outro, Kim Kardashian.
Na última semana, ela passou por uma cirurgia para retirar gordura do abdômen e injetá-la no bumbum. Ao todo, Jennifer já implantou 500 ml de gordura nas nádegas.
A jovem, que faz parte do elenco de uma agência de “bonecas humanas” nos EUA, a Plastics Of Hollywood, ainda não está satisfeita. Ela quer deixar o bumbum maior do que o de Kim, mas os médicos não querem mais realizar procedimentos nela, pois seu corpo seria muito pequeno, segundo informou ao O Globo.
Jennifer já teria gasto mais de R$ 573 mil em cirurgias estéticas, incluindo remoção de costelas, implante de silicone nos seios, rinoplastia e lipoescultura.
“Eu me apaixonei por cirurgias (para “se tornar uma boneca”) um tempo atrás, mas após ver a Kim Kardashian eu desejei me parecer com ela e ter as suas curvas”, disse ainda na entrevista.
Curiosamente, o corpo verdadeiro de Kim é bem diferente do imaginado pela modelo.
Quando a insatisfação com o corpo pode ser um problema
Pessoas que possuem expectativas não realistas sobre resultados que podem ser alcançados com procedimentos não deveriam passar por cirurgias, é o que diz o cirurgião plástico Alan Landecker em matéria ao Minha Vida, parceiro do Catraca Livre.
“A dismorfia é um transtorno psicológico que está relacionado com uma falsa percepção da própria imagem. É também conhecida como síndrome da distorção da imagem ou transtorno dismórfico. Os pacientes que sofrem desse distúrbio não possuem uma visão real sobre a sua imagem, caracterizando grande insatisfação com sua estética corporal e/ou facial”, segundo Landecker.
O especialista afirma que um dos fatores primordiais para o sucesso de uma cirurgia plástica é que o paciente tenha expectativas realistas quanto aos resultados, por isso é fundamental que cirurgião e paciente falem sobre o que podem conseguir com o procedimento.
“Se o paciente apresenta expectativas não realistas, como no caso do transtorno dismórfico em que a pessoa possui uma visão distorcida da sua imagem, é contraindicado realizar qualquer cirurgia plástica estética, seja corporal ou facial. Pois expectativas não realistas podem levar ao insucesso da cirurgia e a insatisfação do paciente”, conclui Alan.