Tecnologia é capaz fazer comunicação com pacientes com paralisia

Cientistas começaram a desenvolver uma tecnologia que será capaz de entender o que pensam pessoas com paralisia cerebral – sobretudo pacientes portadores da Esclerose Lateral Amiotrófica (ELA). A pesquisa foi publicada na revista PLOS Biology.




Para tratar a doença ELA, cientistas estão desenvolvendo um mecanismo para compreender comunicação de pacientes
Créditos: Getty Images/iStockphoto
Para tratar a doença ELA, cientistas estão desenvolvendo um mecanismo para compreender comunicação de pacientes

O mecanismo vai analisar, basicamente, os níveis de oxigênio no sangue. Em seguida, entender se estes mesmo sinais emitem respostas positivas (“sim) ou negativas (não) pelos pacientes.  Durante o processo de pesquisa, cientistas começaram a pensar numa nova forma de captação dos estímulos cerebrais. Desta maneira a técnica usaram raios de espectro próximo ao infravermelho para detectar as flutuações de oxigênio no sangue do paciente.

Eles entendem que,  no cérebro, há áreas que usam em elevado nível de oxigênio quando ativas, tornando possível a comunicação. Os testes feitos com pessoas já em fase avançada da ELA.

Os participantes respondiam perguntas gerais de “sim” ou “não”, entre elas, talvez a mais difícil “você é feliz?”. O computador foi capaz de registrar corretamente as respostas em 70% das vezes — a tecnologia já conhecida, que utiliza estímulos elétricos como base de leitura, não conseguia bater esse índice.

A ELA ficou mais conhecida pelo público em 2014, por conta do Desafio do Balde de Gelo, no qual celebridades e grandes figuras da indústria da tecnologia jogavam baldes de água gelada na cabeça como desafio para conscientizar as pessoas sobre a causa.