Tratamento da calvície: conheça os medicamentos aprovados

O Ministério da Defesa aprovou não apenas o Viagra, mas também dois medicamentos para tratar a calvície, de acordo com informações do Portal da Transparência e do Painel de Preços do governo federal.

Esses medicamentos são o minoxidil e a finasterida, que são indicados para estimular o crescimento capilar em áreas calvas causadas por fatores hormonais ou genéticos.

Ambos estão disponíveis em farmácias online e físicas, podendo ser utilizados oralmente ou aplicados topicamente como loção.

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Minoxidil

O minoxidil tem a capacidade de acelerar o crescimento dos fios e aumentar sua espessura. Além disso, também é utilizado para estimular o crescimento da barba. Sua ação vasodilatadora é responsável por promover uma melhor circulação sanguínea na região, aumentando a irrigação e o fornecimento de nutrientes para o bulbo capilar.

Essa substância é aprovada pelo FDA (Food and Drug Administration), órgão regulador de medicamentos e alimentos nos Estados Unidos, e, embora seja segura, pode apresentar efeitos adversos. Algumas pessoas podem desenvolver reações alérgicas, coceira e descamação no couro cabeludo onde o produto é aplicado.

Outro aspecto a ser considerado é o risco de um efeito rebote em cerca de 35% dos pacientes nas primeiras 2 a 6 semanas de uso. Durante esse período, é possível observar um aumento significativo na queda de cabelo, que posteriormente é seguido pelo crescimento capilar.

Finasterida

A finasterida atua especificamente na redução dos níveis de diidrotestosterona (DHT) no corpo, que é a principal causa da queda de cabelo em homens. Dessa forma, ela ajuda a reverter o processo de calvície, promovendo o aumento do crescimento capilar e prevenindo novas perdas de cabelo.

Embora seja utilizada em baixas doses para o tratamento da calvície, em doses mais elevadas, a finasterida é empregada no tratamento da hiperplasia prostática benigna e do câncer de próstata.

Entre os possíveis efeitos colaterais estão: erupção cutânea, urticária, edema dos lábios, língua, garganta e rosto, depressão, diminuição da libido persistente mesmo após a interrupção do tratamento, e disfunção sexual.