Um alimento que pode reduzir em 12% o risco de demência; veja qual é

Um estudo revela como esse alimento ajuda na proteção do cérebro e ainda sugere a quantidade ideal

08/02/2025 11:01

Uma pesquisa publicada na revista GeroScience analisou dados de mais de 50 mil participantes no Reino Unido, com idades entre 40 e 70 anos, ao longo de sete anos.

Os resultados mostraram que aqueles que consumiam cerca de 30 gramas de nozes sem sal diariamente apresentaram uma redução de 12% no risco de desenvolver demência.

Como as nozes contribuem para a saúde do cérebro?

As nozes são ricas em antioxidantes, gorduras saudáveis e nutrientes como ômega-3 e vitamina E, que ajudam a proteger as células cerebrais. Esses compostos possuem propriedades anti-inflamatórias e antioxidantes, que podem reduzir inflamações e o estresse oxidativo no cérebro, fatores associados ao desenvolvimento de doenças neurodegenerativas.

Os pesquisadores sugerem que uma porção diária de aproximadamente 30 gramas de nozes sem sal é suficiente para alcançar os benefícios observados na redução do risco de demência.

Quantidade recomendada de nozes para ajudar na prevenção de demência
Quantidade recomendada de nozes para ajudar na prevenção de demência - iStock/Naeblys

Embora o consumo de nozes por si só ofereça benefícios, incorporá-las em uma dieta equilibrada, como a dieta mediterrânea, pode potencializar seus efeitos positivos.

A dieta mediterrânea é rica em alimentos vegetais, incluindo nozes, feijões, grãos integrais, frutas, vegetais e gorduras saudáveis, como peixes oleosos e azeite de oliva, e está associada a um menor risco de declínio cognitivo.

Outros alimentos que ajudam na prevenção de demência

Além das nozes, outros alimentos têm sido associados à redução do risco de demência. Por exemplo, o consumo de feijão e tofu também foi relacionado a um menor risco de declínio cognitivo.

Além disso, substituir uma porção diária de carne processada por nozes ou leguminosas está associado a uma redução de 20% no risco de desenvolver demência.

No entanto, vale lembrar que é sempre recomendável consultar um profissional de saúde ou nutricionista antes de fazer mudanças significativas em sua alimentação.