Um desabafo pessoal sobre os riscos da pílula anticoncepcional

Texto escrito por Alicia Madrid e publicado no Superela

Querido Anticoncepcional,

Precisamos terminar.

Já faz anos que estamos juntos. Eu me lembro daquele dia em que fui à ginecologista, e ela te prescreveu para mim. Desde então, rompemos por breves períodos, mas, em geral, permanecemos unidos. Diariamente, no mesmo horário, até o final de cada cartela.

Eu te carreguei comigo em várias viagens, te encontrei em diversas farmácias. Mesmo nas épocas de calmaria, eu sempre falava para mim mesma que era melhor continuar: você regulava meu ciclo, reduzia o fluxo, controlava meu humor, deixava minha pele mais lisinha

Até que um dia, algo dentro de mim mudou. Um certo incômodo surgia cada vez que eu destacava um comprimido. Comecei a pensar que não conheço mais meu próprio corpo, digo, eu só o conheço através de você. Não sei mais como sou sem a sua influência.

Anticoncepcional

Nos últimos meses vi muitas meninas passando pelos mesmos dilemas que eu, querendo se libertar dos hormônios que te compõem, além de outras substâncias que desconhecemos, mas ingerimos repetidamente.

Eu já estava me preparando para te abandonar e então veio a gota d’água: tive uma embolia pulmonar. Você sabe o que é isso? Pois é, eu não sabia, mas agora sei que é um tipo de trombose. Um coágulo de sangue interrompeu vasos do meu pulmão direito.

Todos se intrigam quando eu conto o que aconteceu.

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