Um sintoma curioso da demência que quase ninguém conhece

A disfagia, dificuldade para engolir, pode ser um sinal de que a demência está avançando. Saiba como identificar e o que fazer

Por Thatyana Costa em parceria com João Gabriel Braga (Médico - CRMGO 28223)
12/06/2025 19:02 / Atualizado em 22/06/2025 23:19

Entenda como a dificuldade para engolir se relaciona com o declínio cognitivo da demência.
Entenda como a dificuldade para engolir se relaciona com o declínio cognitivo da demência. - iStock/LightFieldStudios

A disfagia pode assumir diferentes formas, interferindo diretamente na qualidade de vida e nutrição da pessoa com demência.

Entre os sinais mais frequentes estão:

  • Dificuldade para iniciar ou concluir a deglutição: a pessoa pode engasgar ou tossir durante as refeições;
  • Engasgos constantes: alimentos podem entrar pelas vias respiratórias, elevando o risco de aspiração e infecções pulmonares;
  • Problemas para mastigar ou mover o alimento na boca: isso pode levar a refeições mais longas e má ingestão de nutrientes;
  • Recusa de alimentos ou líquidos: o desconforto causado pela disfagia pode gerar medo e resistência à alimentação.Essas dificuldades tornam essencial a atenção de familiares e cuidadores para garantir alimentação segura e adequada.
Entenda como a dificuldade para engolir se relaciona com o declínio cognitivo da demência.
Entenda como a dificuldade para engolir se relaciona com o declínio cognitivo da demência. - iStock/Andreus

Outros sinais comuns de demência

Além da disfagia, diversos sintomas são característicos da demência, incluindo:

  • Perda de memória recente
  • Desorientação no tempo e espaço
  • Mudanças de humor ou personalidade
  • Problemas de comunicação e linguagem
  • Dificuldade com tarefas do dia a dia
  • Julgamento prejudicado e decisões incoerentesA detecção precoce e o acompanhamento médico são fundamentais para retardar a progressão da doença e garantir maior qualidade de vida ao paciente.

 

Estudo revela risco de demência ligado a medicamentos comuns

Pesquisa publicada destaca que três medicamentos amplamente prescritos podem aumentar significativamente o risco de demência. O estudo alerta para o uso prolongado de antidepressivos, anticolinérgicos e relaxantes musculares, exigindo atenção médica redobrada. Especialistas recomendam reavaliação frequente das prescrições, especialmente em idosos. Clique aqui para saber mais.