Depois da morte de Gene Wilder, nesta segunda-feira, 29, surgiu a informação de que o ator sofria de Mal de Alzheimer há mais ou menos três anos. Ele, que interpretou Willy Wonka no filme “A Fantástica Fábrica de Chocolate”, no entanto, decidiu manter a doença em segredo.

Por meio de um comunicado emocionante à imprensa, o sobrinho de Gene, Jordan Walker-Pearlman, explicou o porquê de não terem noticiado o público:

“A escolha de manter isso em particular partiu dele, ao falar com a gente e tomar uma decisão como uma família. Entendemos que diante de todos os desafios físicos e emocionais que essa situação possa apresentar, fomos sortudos – esta doença-pirata, ao contrário de muitos casos, não roubou sua capacidade de reconhecer seus entes queridos, nem assumiu o comando de sua personalidade gentil”.

“A decisão de esperar até este momento para divulgar a sua condição não foi por vaidade, mas mais porque todas as crianças que sorriram ou o chamaram de Willy Wonka,’ não fossem expostas a um adulto falando sobre a sua doença, fazendo com que a alegria virasse preocupação, decepção ou confusão. Ele simplesmente não podia suportar a ideia de ver um sorriso a menos neste mundo”, completou.

Em seguida, Jordan encerrou com uma descrição sobre o momento em que o ator faleceu:

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“Ele tinha oitenta e três anos e faleceu segurando nossas mãos com a mesma ternura e amor de desde quando consigo me lembrar. Enquanto apertávamos as mãos e ele dava seu último suspiro, o aparelho de som que estava no aleatório, tocava uma de suas cantoras favoritas: Ella Fitzgerald. Há uma foto dos dois de um encontro em um bistrô em Londres, há alguns anos, que está entre nossas posses mais queridas. Ela estava cantando “Somewhere Over the Rainbow” quando ele faleceu”.