Você pode estar com gordura no fígado e nem saber! Veja como identificar a tempo de cuidar

A esteatose hepática, popularmente conhecida como gordura no fígado, é uma condição que pode evoluir de forma silenciosa, sem apresentar sintomas evidentes nas fases iniciais.

No entanto, se não diagnosticada e tratada adequadamente, a doença pode levar a complicações graves, como cirrose e até câncer de fígado. Por isso, exames regulares são fundamentais para a detecção precoce do acúmulo de gordura nas células hepáticas.

Causas e tipos de esteatose hepática

O acúmulo de gordura no fígado pode ser desencadeado por uma série de fatores, incluindo uma alimentação desequilibrada, sedentarismo, consumo excessivo de álcool, obesidade, colesterol elevado e diabetes tipo 2. Existem dois tipos principais de esteatose hepática:

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• Esteatose hepática não alcoólica (NAFLD): geralmente associada a maus hábitos alimentares e falta de exercício físico.
• Esteatose hepática alcoólica: provocada pelo consumo excessivo de álcool, que prejudica a capacidade do fígado de metabolizar as gorduras.

Ambos os tipos podem evoluir para condições mais graves, como inflamação do fígado (esteato-hepatite), fibrose hepática e, em casos mais avançados, cirrose ou câncer de fígado. Além disso, indivíduos com fígado gorduroso apresentam maior risco de desenvolver doenças cardiovasculares, como infarto e derrame.

Sintomas e diagnóstico de gordura no fígado

Nos estágios iniciais, a esteatose hepática geralmente não apresenta sintomas perceptíveis. No entanto, conforme a inflamação se instala (esteato-hepatite), os pacientes podem começar a sentir:

• dor no lado direito do abdômen;
• fadiga intensa;
• perda de peso e apetite;
• além de aumento do fígado.

Nos casos mais avançados, complicações graves, como:

• icterícia (coloração amarelada da pele e olhos);
• ascite (acúmulo de líquido no abdômen);
• confusão mental.

Prevenção

A melhor forma de prevenir a gordura no fígado é adotar hábitos de vida saudáveis. Isso inclui:

• Alimentação balanceada, rica em frutas, vegetais e gorduras saudáveis;
• Evitar o consumo excessivo de álcool;
• Prática regular de exercícios físicos;
• Manutenção de um peso corporal saudável.

Essas medidas ajudam a reduzir consideravelmente o risco de desenvolvimento da esteatose hepática e suas complicações a longo prazo. Em suma, a detecção precoce e a adoção de um estilo de vida saudável são essenciais para manter o fígado saudável e prevenir doenças graves.

 

O Ministério da Saúde oferece um guia importante e completo sobre a esteatose hepática. Para conferir, clique aqui.