Gay e conservador, cantor Netinho ataca comunidade LGBTQI+ e Carnaval
Em entrevista ao deputado federal Eduardo Bolsonaro, cantor diz que está há quatro anos sem fazer sexo
O cantor Netinho, 54 anos, que há alguns anos assumiu ser bissexual, afirmou que não faz sexo há quatro anos. Em entrevista ao canal do deputado federal Eduardo Bolsonaro no Youtube, o autor de hits como “Milla” e “Beijo na Boca” disse que teve sua “cabeça modificada” em 2016 e optou por se abster da vida sexual desde então.
O cantor baiano, um dos ídolos da Axé Music, também atacou pautas defendidas pela esquerda e contou que “não podia ver um buraco de fechadura que dava tesão”.
Apoiador do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), o cantor Netinho criticou a comunidade LGBTQI+: “Se esse pessoal LGBT não vivesse de acordo com o fiofó, porque eles vivem assim, pensando no fiofó, estariam hoje comandando o Brasil junto com o Jair (Bolsonaro), apoiando o Jair, ia ser maravilhoso. Mas eles foram doutrinados a enxergar a vida pela lente do fiofó”.
Em outro trecho do vídeo publicado por Eduardo Bolsonaro no Twitter, o cantor critica o Carnaval de Salvador, ao qual comandou nos anos 1990 e 2000 com seu trio-elétrico. “É Sodoma e Gomorra. As famílias que têm filhos adolescentes não querem mais levar para a Bahia, vão ver homem se beijando com homem, abaixando o short no meio da rua para o pessoal do camarote assistir, os camarotes são inundandos de drogas”, disse.
Netinho também comentou sobre um momento delicado da vida, quando ficou entre a vida e a morte por uso indiscriminado de anabolizantes.
Netinho afirmou ainda que “há uma rede de TV que, assim como muitos brasileiros hoje, desejo que ela deixe de existir”, referindo-se a TV Globo, e finalizou manifestando novamente seu apoio ao governo de Bolsonaro. “Enquanto eu viver, vou apoiar Jair Bolsonaro.
A íntegra entrevista será publicada no sábado, 1º, às 18h, no canal do deputado Eduardo Bolsonaro no Youtube.