Roer unhas revela mais sobre sua mente do que você imagina
O hábito que começa na infância pode carregar traumas não resolvidos
Roer unhas, conhecido como onicofagia, é um comportamento bastante difundido e pode indicar questões emocionais ou psicológicas que vão além de um simples costume automático.
Este texto explora por que algumas pessoas desenvolvem esse hábito, quais danos à saúde podem ocorrer, os reflexos emocionais e sociais envolvidos, principais métodos para interromper esse ciclo e quando é recomendado buscar apoio profissional.

Por que roer unhas pode refletir questões emocionais?
Esse hábito costuma começar ainda na infância ou adolescência, frequentemente ligado a comportamentos repetitivos envolvendo o corpo e autorregulação emocional.
Ansiedade, tédio, estresse ou até mesmo traços como perfeccionismo podem servir como gatilho, fazendo com que a pessoa encontre no ato de roer as unhas uma forma momentânea de aliviar o desconforto interno.
Quais são as consequências físicas do hábito de roer unhas?
As consequências físicas podem ser imediatas, como danos nas cutículas e exposição do leito ungueal, o que abre portas para infecções bacterianas ou fúngicas.
Danos também podem alcançar os dentes, provocando fraturas, desalinhamentos ou incômodos na mandíbula em casos mais persistentes do comportamento.

Que impactos emocionais e sociais podem surgir em quem tem esse hábito?
A dimensão emocional do hábito é acentuada quando surgem sentimentos de vergonha pela aparência das mãos ou fuga de situações sociais que expõem as unhas.
- Baixa autoestima relacionada à aparência das mãos
- Desconforto em ambientes sociais devido ao aspecto das unhas
- Uso do hábito como estratégia de alívio emocional momentâneo
Como é possível interromper o ciclo de roer unhas?
Existem abordagens que auxiliam a quebrar esse ciclo, tornando-o menos atraente ou mais difícil de continuar no dia a dia.
- Aplicar esmaltes com sabor amargo para desencorajar o impulso
- Manter as unhas curtas e bem cuidadas reduzindo a oportunidade de roê-las
- Substituir o hábito por outra atividade manual leve, como manusear objetos pequenos
Quais sinais demonstram necessidade de apoio profissional?
Buscar orientação especializada é indicado quando o hábito começa a impactar significativamente a rotina, resultando em feridas frequentes ou prejuízo emocional duradouro.
Dores constantes, infecções repetidas, ou dificuldade em controlar o impulso, mesmo diante de desconfortos, podem exigir acompanhamento psicológico e intervenções comportamentais.