10 destinos brasileiros para viajar em agosto sem multidões
Safáris, trilhas, praias de rio, cinema e taças de vinho mostram que agosto é o mês perfeito para explorar o país longe das multidões
Agosto costuma carregar a fama de “mês do desgosto”, mas, para quem ama pegar a estrada, ele é exatamente o oposto. A temporada de seca avança em boa parte do país, as diárias caem depois das férias escolares de julho e os destinos ficam mais vazios. Em outras palavras: viajar em agosto significa clima amigo do roteiro e bolso agradecido.
O período ainda entrega atrações exclusivas, como festivais culturais e fenômenos naturais que só acontecem quando o céu fica firme. Da planície pantaneira, onde as trilhas de onça ficam expostas, ao litoral pernambucano, quando o mar vira piscina, agosto oferece cartas que nenhum outro mês coloca na mesa.

A seguir, a Catraca Livre selecionou 10 lugares imperdíveis para colocar na agenda e provar que “viajar em agosto” pode — e deve — ser sinônimo de férias inesquecíveis.
10 destinos brasileiros para viajar em agosto sem multidões
Lençóis Maranhenses (MA) — Lagoas no auge da cheia

Entre dunas brancas e oásis azul-turquesa, junho a agosto é o pico de água nas lagoas. Pegue o nascer do sol na Lagoa Azul, nade sem pressa e fique para o pôr do sol cor-de-rosa que só o deserto maranhense entrega.
Pantanal (MS/MT) — Safári na vazante

Com a água recuando, capivaras, araras e –jackpot!– onças se concentram nas margens dos rios. Julho a outubro é a alta de avistamentos e agosto marca o meio do caminho perfeito: céu azul, pouca fumaça e estrada seca na Transpantaneira.
Fernando de Noronha (PE) — Mergulho “piscininha”

A estação seca começa agora, deixando o mar liso feito espelho. A visibilidade passa dos 40 m e as correntezas são suaves, combinação que turbina batismos e snorkels na Baía do Sancho — eleita diversas vezes a melhor praia do mundo.
Alter do Chão (PA) — Verão amazônico e praias de rio

Quando o Rio Tapajós baixa, brotam faixas de areia fininha que lembram Caribe. Agosto inaugura o “verão amazônico”, garantindo dias de sol certeiro e banhos mornos –sem mosquitos em excesso. Reserve um final de tarde para o pôr do sol na Ilha do Amor.
Jericoacoara (CE) — Ventos ideais para kitesurf

O Ceará abre a famosa “temporada dos ventos” e, de agosto a novembro, rajadas constantes de 20 a 30 nós lotam Preá e Tatajuba de velas coloridas. Mesmo quem não veleja sente a vibe: lagoas cheias, dunas secas e nenhum sinal de chuva.
Chapada Diamantina (BA) — Trilhas sem lama

Seca de maio a setembro significa cachoeiras acessíveis, pedras menos escorregadias e céu claro para ver o facho de luz nos Poços Azul e Encantado. Temperaturas mais amenas ajudam a encarar o Vale do Pati ou o bate-volta até a Cachoeira da Fumaça.
Bonito (MS) — Rios cristalinos nível cinema

A visibilidade das flutuações chega ao máximo porque não chove. Entre maio e setembro, a água fica transparente, os peixes aparecem em massa e os mosquitos diminuem. Agosto ainda encontra ipês floridos em meio às trilhas.
Serra da Capivara (PI) — Arte rupestre sem calorão

O Parque Nacional da Serra da Capivara fica no semiárido, mas agosto traz um alívio: quase zero chuva e umidade baixa, tornando as caminhadas entre pinturas pré-históricas muito mais confortáveis. A chance de encontrar trilhas enlameadas é nula
Gramado (RS) — Festival de Cinema e fondue

A serra gaúcha assume clima europeu e, de 13 a 23 de agosto de 2025, o 53º Festival de Cinema de Gramado ocupa ruas e salas com tapete vermelho e sessões ao ar livre. Aproveite as noites frias para derreter um fondue no centrinho iluminado.
Vale dos Vinhedos (RS) — Lareira, poda e taças

Com média de 12 °C, o inverno gaúcho pede vinho. Vinícolas oferecem experiências como “dia de poda” e menus harmonizados diante da lareira. Até geada pode pintar, deixando os parreirais fotogênicos