4 motivos para passar a Páscoa em Ouro Preto

A mineira Ouro Preto, a apenas 90 quilômetros de Belo Horizonte, tem algumas das festas populares mais bonitas de Minas Gerais – e uma delas é a Páscoa. Fundada em 1711, a cidade ganha não só pela celebração característica, cheia de tapetes de serragem, mas pelo charme das ladeiras, construções históricas e montanhas.

Já fizemos no blog do Viajala um especial com as melhores cidades de Páscoa do Brasil, mas contamos aqui 4 razões que fazem de Ouro Preto a mais incrível delas.

1 – Os tapetes

Os longos tapetes montados com serragem colorida que se estendem pelas ladeiras são feitos com todo o cuidado na madrugada de sábado para o domingo de Páscoa. Quem faz esse trabalho detalhado são turistas e locais e quem quiser ajudar, ou mesmo ver o processo acontecendo e as imagens dos tapetes tomando forma pela rua, precisa virar a noite mesmo. No começo da manhã, o tocar do sino anuncia que o trabalho está pronto e chama os fiéis para a missa de Páscoa.

2 – As igrejas históricas

Ouro Preto tem algumas das principais obras do barroco no Brasil e conhecer as igrejas da região (também tem coisa incrível em Mariana, Congonhas do Campo…) é mandatório para quem gosta de arte e história. Com obras do Aleijadinho, igrejas como a de São Francisco de Assis, construída em 1765 com uma bela vista da montanha, são a referência da paisagem de Ouro Preto.

Já a Igreja Matriz Nossa Senhora do Pilar, que recebeu recentemente o título de Basílica, foi construída no comecinho do século 18 e é totalmente adornada em ouro por dentro – está entre as igrejas que mais possuem detalhes em ouro no país, com mais de 400 quilos(!). É dela que deverá sair a procissão dos fiéis na Páscoa de 2018, pela manhã. A caminhada percorrerá os quatro quilômetros até a também histórica Capela de Nossa Senhora das Dores.

3 – A comida mineira

Ouro Preto tem alguns dos melhores restaurantes de Minas Gerais e nem precisa procurar muito para encontrar pizzarias, buffets de comida mineira e casas de alta gastronomia e jazz ao vivo, como O Passo, na Rua São José, e o Escadabaixo, na rua Conde de Bobadela. Para beber, não perca a Ouropretana, cerveja local.

4 – As ladeiras sem fim

Como nada é perfeito, o passeio vem acompanhado de ladeiras infinitas e onipresentes: estão sempre lá, a qualquer hora que você quiser ir de um lugar a outro. O lado bom é que a cada subida e descida de ladeira, o ponto de vista muda e a paisagem se transforma, revelando novas igrejas, casinhas antigas e montanhas. E outra: depois de tanta comilança, é um bom jeito de retomar os exercícios antes mesmo de voltar pra casa e caminhar rumo à sobremesa sem tanto peso na consciência.