4 patrimônios da humanidade que ficam em Minas Gerais

Nem só de Ouro Preto vive a história e a arquitetura das terras mineiras

O Brasil possui 15 Patrimônios Históricos da Humanidade, espalhados por todos os cantos. Porém, quatros ficam em Minas Gerais, o estado com o maior número de bens inscritos, e são fáceis de conhecer em uma só visita.

O buscador de voos Viajala.com.br conta um pouquinho da história de cada um deles para deixar você ainda com mais vontade de conhecê-los.

1 – Ouro Preto

A antiga Vila Rica foi capital de Minas Gerais de 1823 a 1897, quando foi fundada Belo Horizonte. A história da cidade está ligada à mineração: dados oficiais dizem que 800 toneladas de ouro saíram da região com destino a Portugal durante o século 18.

Ouro Preto, em Minas Gerais, guarda seu passado colonial bem preservado

Devido ao passado colonial estar ainda muito presente na arquitetura da cidade, Ouro Preto foi o primeiro sítio brasileiro considerado Patrimônio Mundial pela UNESCO, em 1980.

O turista que visita a cidade vai ficar encantado com as igrejas que são verdadeiros museus. São cerca de 20 construções no estilo barroco com acervo de grandes artistas, como Aleijadinho, Mestre Ataíde, Manuel Francisco Lisboa (pai de Aleijadinho) e Francisco Xavier de Brito. As igrejas ficam abertas de terça a domingo e as entradas custam, em média, R$ 10.

Como chegar: Ouro Preto fica a 96 km de Belo Horizonte, onde está também o aeroporto mais próximo. Para quem vem de outros estados, há ônibus saindo de São Paulo, Rio de Janeiro, Vitória, Guarapari e Ibatiba, no Espírito Santo.

2 – Centro histórico de Diamantina

A terra de Chica da Silva, a escrava que virou dama da sociedade, foi declarada Patrimônio Histórico da Humanidade em 1999. Assim como Ouro Preto, a história da cidade é também é ligada à mineração, embora a riqueza por lá fosse outra: diamantes. O antigo Arraial do Tejuco representou a maior lavra de diamantes do mundo ocidental no século 18.

As igrejas e casarões históricos são atrações em Diamantina
Créditos: Luísa Dalcin/Viajala
As igrejas e casarões históricos são atrações em Diamantina

São diversos casarões antigos, ruas de pedras e igrejas históricas espalhadas pela cidade. Na Rua da Quitanda, os casarões, que hoje em sua maioria são restaurantes, recebem um dos principais atrativos da Diamantina, a Vesperata. Entre os meses de abril e outubro, músicos tocam, das varandas coloniais, para o público que assiste nas ruas.

Além da Rua da Quitanda, a casa de Chica da Silva, o casarão onde o ex-presidente Juscelino Kubitschek e a Casa da Glória e seu passadiço são pontos que merecem a visita.

Como chegar: A 300 km de Belo Horizonte, Diamantina possui um aeroporto, mas só recebe aviões de BH. Dessa forma, a maior parte das pessoas chega de carro ou ônibus. Da capital mineira, há 8 horários diários de ônibus e as passagens custam cerca de R$ 100.

3. Santuário do Bom Jesus de Matosinhos, em Congonhas

O Santuário de Bom Jesus de Matosinhos é um conjunto arquitetônico e paisagístico formado por uma igreja, um adro (terreno em volta de uma igreja) e seis capelas anexas. Entre as construções que foram definidas como Patrimônio Mundial da Humanidade em 1985, as mais famosas são as doze estátuas de profetas em pedra-sabão criadas por Aleijadinho e seus assistentes.

A igreja de Bom Jesus de Matosinhos com as estátuas dos 12 apóstolos esculpidas por Aleijadinho
Créditos: Pedro Vilela/MTur
A igreja de Bom Jesus de Matosinhos com as estátuas dos 12 apóstolos esculpidas por Aleijadinho

A história do Santuário começa em 1757, quando o minerador Feliciano Mendes, que acompanhava a bandeira de Bartolomeu Bueno, ficou muito doente. Desesperado, ele fez uma promessa a Bom Jesus de Matosinhos, jurando trabalhar exclusivamente a seu serviço caso melhorasse. Ficando curado, Feliciano Mendes teria passado a pedir esmola para a construção do templo, que não chegou a vê-lo pronto.

Como chegar: a cidade de Congonhas fica a 78 km de Belo Horizonte. Da capital mineira saem ônibus de hora em hora e as passagens custam cerca de R$ 30.

4. Conjunto Moderno de Belo Horizonte

Belo Horizonte não é só a capital mundial dos bares, como o Viajala já contou aqui, mas também é referência em arquitetura. O caçulinha dos patrimônios só recebeu o título em 2016. O Conjunto Moderno da Pampulha leva a assinatura de importantes nomes como Oscar Niemeyer, Roberto Burle Marx e Cândido Portinari.

Conjunto Moderno da Pampulha, projetado por Oscar Niemeyer
Créditos: Pixabay
Conjunto Moderno da Pampulha, projetado por Oscar Niemeyer

O Conjunto, que foi construído entre 1942 e 1943, inclui os edifícios e jardins da Igreja de São Francisco de Assis (Igrejinha da Pampulha), o Cassino (atual Museu de Arte da Pampulha), a Casa do Baile (atual Centro de Referência em Urbanismo, Arquitetura e Design de Belo Horizonte) e o Iate Golfe Clube (hoje Iate Tênis Clube), além do espelho d’água e da orla da Lagoa.

Como chegar: É possível chegar à capital mineira de avião, ônibus, carro e até trem (para quem vem do Espírito Santo). Quem optar pelo transporte aéreo possivelmente vai chegar pelo aeroporto de Confins, que fica a cerca de 40 km do centro de Belo Horizonte. A maneira mais barata de sair do Aeroporto é de ônibus: há duas categorias de veículos, o econômico (R$ 13,50) e o executivo (R$ 29,40).

Em parceria com Viajala Brasil

O Viajala é um metabuscador de voos que compara preços de companhias aéreas e agências de viagens, permitindo que você escolha a passagem mais barata sem custo e sem taxas adicionais.

Este conteúdo - assim como as respectivas imagens, vídeos e áudios - é de responsabilidade do usuário Viajala Brasil

A Catraca Livre disponibiliza espaço no site para que qualquer interessado possa contribuir com cidades mais acolhedoras, educadas e criativas, sempre respeitando a diversidade de opiniões.

As informações acima são de responsabilidade do autor e estão sujeitas a alterações sem aviso prévio.