5 motivos para visitar a China ao menos uma vez na vida

Em parceria com Viajala Brasil
01/05/2018 19:47 / Atualizado em 05/05/2020 10:26

Sim, a China é longe, muito longe -e viajar para lá não é tão barato nem tão fácil assim. Mas a equipe do buscador de voos Viajala.com.br é apaixonada pela cultura oriental e acabou embarcando nessa aventura que é conhecer o lado de lá do globo. Descubra seis razões que fazem com que essa jornada valha a pena.

1. O Ano-Novo Chinês

Xangai possui uma das decorações de Ano-Novo mais cheias de detalhes
Xangai possui uma das decorações de Ano-Novo mais cheias de detalhes

O Viajala já contou no blog como é viver o Ano-Novo da China, ou seja, como é estar no país mais populoso do mundo no seu período mais movimentado. A data, que cai sempre entre o fim de janeiro e o começo de fevereiro, é o centro das férias coletivas dos chineses, o que faz com que eles viajem muito, causando nada menos que a maior migração humana do planeta.

Apesar da muvuca, a festa colore e alegra as ruas chinesas, mudando por completo a cara das cidades. A decoração temática está por tudo – ruas, árvores, pontes, lagos, pontos turísticos. Além disso, os shows de fogos, desfiles, Danças do Leão e do Dragão e celebrações de tradições locais de cada região são inesquecíveis.

2. A vista da Muralha

Para ver a Muralha mais vazia, prefira o trecho de Mutianyu
Para ver a Muralha mais vazia, prefira o trecho de Mutianyu

Lá, não tem tempo ruim: a paisagem é linda quando a vegetação está toda verdinha nas estações quentes, quando está avermelhada no outono, quando está sequinha ou coberta de neve no inverno… Subir em uma das Maravilhas do Mundo, seja de teleférico ou com a força das próprias pernas vencendo as íngremes escadarias, é uma experiência à parte na China.

A Muralha da China combina com qualquer estação
A Muralha da China combina com qualquer estação

São vários os trechos da muralha, que datam de épocas diferentes, mas dois pontos são os mais visitados: Badaling, construído no século 16, e Mutianyu, com trechos que datam do século 6. Os dois são acessíveis por transporte público, mas Badaling é bem mais fácil de chegar, ou seja: é mais lotada. Quem quer exclusividade nas fotos, deve correr para Mutianyu, que é bem mais vazia – e ir cedo!

3. O horizonte de Xangai

Os prédios de Xangai são o ponto alto da cidade
Os prédios de Xangai são o ponto alto da cidade

Lembra do filme Her, do Spike Jonze, em que um homem se apaixona pela assistente virtual do seu computador em uma cidade futurística? Pois esse futuro é Xangai, a maior cidade chinesa. Os imensos arranha-céus de Pudong emoldurados pelo rio Huangpu compõem o que é uma das paisagens mais icônicas, coloridas e iluminadas do mundo moderno.

Os arranha-céus de Xangai
Os arranha-céus de Xangai

É impossível ficar indiferente ao cruzar a ponte Waibaidu, passear pela Century Avenue ou subir os 101 andares e quase 500 metros do World Financial Center em poucos segundos. Xangai é, sem dúvida, uma das cidades mais incríveis do Oriente.

4. Os contrastes da paisagem

País cheio de contrastes, a China mistura arranha-céu com prédios históricos imperiais bem preservados
País cheio de contrastes, a China mistura arranha-céu com prédios históricos imperiais bem preservados

Xangai não é só arranha-céu: no centro histórico e nos templos budistas, você pode fazer aquela imersão na arquitetura imperial que todo mundo espera ao viajar para a China.

Uma visita rápida à zona especial de Hong Kong mostra que a cidade mistura uma vibe cosmopolita de capital do mundo com tradições milenares e ensinamentos rígidos. A vizinha Macau, antiga colônia portuguesa, mescla a cultura e a gastronomia chinesas com arquitetura clássica europeia, placas em português(!) e pastel de belém por todos os lados.

Em Macau, a cultura chinesa contrasta com a arquitetura portuguesa
Em Macau, a cultura chinesa contrasta com a arquitetura portuguesa

Isso sem contar as paisagens que mais parecem saídas de filmes de fantasia: o entorno recortado do Rio Li em Yangshuo, as montanhas de arco-íris de Danxia em Zhangye, o vale Jiuzhaigou em Sichuan… Viajar pela China é ir descobrindo o país pouco a pouco, a cada cantinho de cada cidade visitada.

5. A sensação de estar em outro mundo

Em poucos lugares, é possível se sentir tão deslocado e desconectado do nosso universo como na China. Ficamos perdidos mesmo, literalmente, sem ninguém que nos entenda na rua e nem um Google Maps pra ajudar na localização.

Sobreviver na China sem Google é um desafio e tanto
Sobreviver na China sem Google é um desafio e tanto

O Viajala já explicou no aqui no blog sobre a censura chinesa, que faz com que nem todos os sites e aplicativos funcionem por lá. Um firewall bloqueia páginas bem comuns (e até necessárias) para a gente, como Facebook, Instagram e o próprio Google – alguns serviços do buscador funcionam offline, se você fizer o download previamente, mas outros não funcionam nem assim!

As montanhas aparecem na paisagem de qualquer canto de Yangshuo
As montanhas aparecem na paisagem de qualquer canto de Yangshuo

Parece complicado e, não vamos mentir, é complicado mesmo. Mas a verdade é que essa limitação faz com que você entenda melhor como vivem os chineses, tenha uma viagem mais verdadeira e ainda faça um detox do celular.