Chile limita tempo de permanência de turistas na Ilha de Páscoa
Planejando conhecer a Ilha de Páscoa, no Chile? Então fique atento! É que desde o dia 1º de agosto estão valendo as novas regras para conhecer o remoto arquipélago chileno localizado na Polinésia.
Entre as medidas está a restrição do tempo de permanência de turistas na ilha, que agora é de no máximo 30 dias. A medida também vale para os chilenos que não pertencem à etnia rapa nui.
Os turistas também terão que apresentar, além do passaporte ou RG (no caso dos brasileiros), um formulário de ingresso ao território Rapa Nui. O documento deve ser preenchido nos portos e aeroportos do continente antes do embarque.
Também será exigido dos turistas a passagens aérea de retorno ao continente e um comprovante de reserva em um dos hotéis autorizados pelo SernaTur (Serviço Nacional de Turismo) do Chile.
“Durante a última década, o crescimento da população em Rapa Nui tem sido apontado como responsável para a deterioração na qualidade dos serviços básicos, do manejo de resíduo, das condições do meio ambiente e da contaminação dos oceanos”, diz a nota publicada no site (www.gob.cl/rapanuiprotegida) dedicado às novas regras.
Novo nome
Um projeto de lei que tramita no Congresso chileno desde 2016 pretende mudar o nome da Ilha de Páscoa para Rapa Nui, nome da etnia que vive na ilha há séculos. Em visita ao arquipélago na semana passada, o presidente chileno Sebastián Piñera disse que vai pressionar os parlamentares para aprovarem a mudança o mais breve possível.
A ilha de Páscoa, que fica a 3.500 km de distância do continente, recebeu no ano passado 116 mil turistas e tem uma população de 7.750 habitantes.