Cidade da Itália quer proibir a venda de sorvetes e pizzas

proposta também quer proibir as vendas de outras comidas e bebidas em áreas externas durante a madrugada

A pizza e o sorvete (gellato) são dois ícones da culinária italiana. Porém, o governo de Milão, na região da Lombardia, no norte da Itália, que proibir a venda dessas duas iguarias após a meia-noite.

O objetivo, segundo o prefeito da cidade, Giuseppe Sala, é diminuir as queixas de barulho durante a noite, principalmente durante a semana.

A cidade de Milão, na Itália, quer proibir a venda de sorvetes e pizzas durante a madrugada
Créditos: artorn/iStock
A cidade de Milão, na Itália, quer proibir a venda de sorvetes e pizzas durante a madrugada

Se aprovada, a lei proposta pelo executivo entrará em vigor ainda este mês e deve durar até meados de novembro, que marca  fim da temporada de turismo da Itália. As informações são do O Globo.

Lei polêmica em Milão, na Itália

Além de pizza e sorvete, a lei quer proibir também a venda de todos os tipos de comida e bebidas para viagem em áreas externas entre entre 0h30 e 6h nos dias de semana, e 1h30 às 6h aos fins de semana.

Em entrevista a Euronews, o prefeito afirmou que ‘um segmento significativo da população está reclamando do ruído excessivo.’ Segundo ele, é parte de seu papel escutar os cidadãos, inclusive aqueles que precisam trabalhar.

As gelaterias de Milão são conhecidas por serem algumas das melhores do mundo.

Turista come pizza em rua de Milão; cidade que proibir a venda do produto durante a madrugada
Créditos: lechatnoir/iStock
Turista come pizza em rua de Milão; cidade que proibir a venda do produto durante a madrugada

A medida vale não só para a região central de Milão, mas também para os demais distritos da cidade, como Nolo, Lazzaretto, Melzo, Isola, Sarpi, Cesariano, Arco della Pace, Corso Como-Gae Aulenti, Ticinese e Darsena-Navigli.

O secretário-geral da Confcommercio –ramo milanês da associação italiana de varejistas-, Marco Barbieri, considera a iniciativa prejudicial, argumentando que restringir a venda de alimentos e bebidas vai contra o bom senso.

Segundo ele, ao invés de impor uma proibição rígida, as autoridades considerem concessões, como estender o horário de funcionamento de parques e espaços públicos.