Coxinha entra em lista de melhores comidas de rua do mundo

Quitute brasileiro foi bem avaliado pelo ranking e ficou à frente de especialidades da Itália e Argentina

01/03/2023 00:15

A coxinha de frango foi eleita uma das 50 melhores comidas de rua do mundo. O ranking foi divulgado pela enciclopédia gastronômica TasteAtlas.

Patrimônio da culinária brasileira, o quitute obteve nota 4,6 (de 5 pontos possíveis) no levantamento da publicação, ficando na 30ª posição.

Coxinha entra em lista de melhores comidas de rua do mundo
Coxinha entra em lista de melhores comidas de rua do mundo - Klebercordeiro/iStock

O título de melhor comida de rua ficou com a China e seu guotie, cujo preparo é muito parecido com a gyoza.

O nosso famoso salgadinho ficou à frente de iguarias famosas como a pizza al taglio, que é vendida em quadrados ou retângulos nas ruas da Itália, dos mexicanos tacos al carbón, assados na chama de carvão, e o sanduíche de lomo, preparo argentino.

“Uma das comidas de rua favoritas do Brasil, a coxinha é um croquete crocante recheado com carne de frango e cream cheese [forma com que o site descreve o nosso catupiry], que é habilmente moldado em forma de coxa de galinha, empanado e frito”, diz a publicação sobre o salgado brasileiro.

Coxinha, a iguaria paulista que ganhou o mundo

O ranking traz ainda algumas curiosidades sobre a coxinha, inclusive sobre sua criação, que se deu em São Paulo no século 19, e na década de 1950 se espalhou para o Rio de Janeiro e o Paraná, tornando-se um dos salgados mais populares do Brasil.

“Reza a lenda, que a coxinha foi feita pela primeira vez para o filho da princesa Isabel, que só gostava de coxa de frango. No entanto, segundo historiadores da alimentação, provavelmente foi inventado durante a industrialização paulista para ser comercializado como um substituto mais barato e durável aos tradicionais cortes de frango, que eram vendidos na porta das fábricas”, diz ainda a publicação.

A lista do TasteAtlas leva em considera a avaliação do público gastronômico internacional, por meio de votos em seu site que são filtrados, eliminando, segundo a publicação, palpites potencialmente ligados a bots ou “nacionalistas”.