CPTM estudar ampliar roteiros do Expresso Turístico
Trem pode ganhar ainda este ano carro mais luxuoso, com ar-condicionado, serviço de bordo e passagem mais cara
O Expresso Turístico da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos) pode ganhar novos roteiros em breve.
Atualmente, as viagens ocorrem a partir da Estação da Luz, no centro de São Paulo, para Paranapiacaba, Jundiaí e Mogi das Cruzes.
Em maio, a CPTM incorporou um novo vagão, ampliando a capacidade de passageiros em mais 88 assentos no trem, que parte lotado aos fins de semana.
Ainda este ano, o Expresso Turístico pode ganhar um vagão restaurante, que está sendo restaurado para incrementar uma nova experiência aos passageiros.
Novos roteiros do Expresso Turístico
No final do ano passado, foi criado um núcleo de negócios na CPTM dedicado exclusivamente ao Expresso Turístico.
Além de modernizar o serviço, com a implementação da venda online de ingressos –já em funcionamento–, a nova área também é responsável de planejar novos roteiros.
Recentemente levantou-se a hipotese da implementação do “Expresso dos Romeiros”, que ligaria a Estação da Luz à Aparecida, no Vale do Paraíba. Informação que foi descartada, pelo menos por enquanto.
Outros dois roteiros estariam em estudo –Campos do Jordão e Santos, segundo informações do jornal Folha de S.Paulo.
De oficial, no entanto, seria a incorporação de um sexto carro, a litorina –versão mais luxuosa, com ar-condicionado, serviço de bordo e passagem mais cara.
Trem para Paranapiacaba
Desde 2009, o Expresso Turístico oferece três roteiros de viagens: Paranapiacaba, Jundiaí e Mogi das Cruzes, sempre com partidas a partir da Estação da Luz, no centro da capital paulista.
Atualmente, o embarque é realizado às 8h30 na plataforma 4 da Estação Luz e o retorno das cidades visitadas é às 16h30. No total, são 176 poltronas, além de espaço reservado para cadeira de rodas (com cinto de segurança e ancoragem da cadeira).
As viagens ocorrem em uma locomotiva a diesel, modelo Alco RS-3 de 1952, que conduz dois carros de passageiros, de aço inoxidável, fabricados no Brasil pela Budd – Mafersa nos anos 1960 e que foram cedidos pela ABPF (Associação Brasileira de Preservação Ferroviária).