É possível ir para a Disney sem gastar uma fortuna?

Com um bom planejamento, é possível conhecer os parques da Disney em Orlando sem gastar uma fortuna; confira dicas

23/01/2024 18:01 / Atualizado em 24/01/2024 18:04

Sonho de criança e, também, de adulto. Conhecer o mundo de Walt Disney, em Orlando, na Flórida (EUA), costuma ser uma experiência e tanto para os fãs de Disney, Pixar e Marvel. O destino recebe, anualmente, mais de 100 milhões de pessoas, segundo dados divulgados pela própria organização.

Apesar de ser um sonho, para muitos brasileiros, ir à Disney é sinônimo de gastar uma fortuna. Isso porque uma viagem internacional exige uma série de custos, como passagem aérea, hospedagem, alimentação, deslocamento e ingresso.

Planejamento pode ajudar o turista a economizar durante visita aos parques temáticos, em Orlando
Planejamento pode ajudar o turista a economizar durante visita aos parques temáticos, em Orlando - Divulgação/Disney Parks

 

Entretanto, a boa notícia é que, com um bom planejamento, é possível conhecer os parques da Disney em Orlando, como o Magic Kingdom. Para isso, é preciso realizar uma espécie de mapeamento das despesas, fazer a conversão do dólar e buscar por métodos mais econômicos durante a viagem.

Quais são os gastos comuns em uma viagem para a Disney?

Antes de pensar em economizar, é preciso saber quais são os gastos mais comuns em uma viagem para a Disney. Para os brasileiros que nunca viajaram para o exterior, será necessária a emissão de alguns documentos, como o passaporte e o visto.

O valor para tirar o passaporte é de R$ 257,25. No caso do visto, o valor para emissão é de US$ 185 (B1/B2, os mais comuns).

A Slinky Dog Das, montanha-russa inspirada no cachorro Slinky é uma das atrações da Toy Story Land
A Slinky Dog Das, montanha-russa inspirada no cachorro Slinky é uma das atrações da Toy Story Land - Divulgação/Disney

Por esse motivo, quem deseja viajar para Orlando precisa também se atentar ao valor do dólar hoje para fazer a conversão e se organizar financeiramente. O detalhe irá interferir não somente no pagamento do visto, mas também nas despesas durante a hospedagem no território estadunidense.

Outro custo é a passagem aérea. Os valores oscilam bastante de acordo com a companhia, a temporada, o horário e as conexões feitas no trajeto. A hospedagem, o deslocamento e a alimentação também fazem parte dos gastos essenciais da viagem.

O planejamento irá auxiliar nas escolhas com melhor custo-benefício e que caibam no bolso do turista brasileiro.

A Disney é a atração que mais motiva os brasileiros a visitar Orlando
A Disney é a atração que mais motiva os brasileiros a visitar Orlando - Divulgação

Por fim, é preciso pagar pelo ingresso dos parques. Em geral, para visitar Magic Kingdom, Epcot, Hollywood Studios e Animal Kingdom, o custo é de US$ 109 por dia para pessoas a partir de 10 anos.

Por conta da extensão dos parques, os turistas não conseguem conhecer mais de um no mesmo dia. Dessa forma, pode ser necessário a compra de mais ingressos para poder aproveitar os espaços da Disney.

Como economizar na viagem

O custo para ir para a Disney depende das preferências de cada viajante. Para aqueles que buscam economizar, há algumas práticas que podem ajudar a diminuir os custos durante a viagem, sem comprometer a experiência de realizar um sonho.

Antecedência é essencial

A antecedência é a premissa para economizar em qualquer viagem. No caso das passagens aéreas, o preço pode ficar consideravelmente mais barato do que quando a compra é feita na véspera. Além disso, quando a pesquisa de preço é feita com tempo, o viajante pode usufruir de tarifas promocionais.

Orlando é um dos destinos preferidos do brasileiros
Orlando é um dos destinos preferidos do brasileiros - Divulgação/Disney Parks

A mesma regra é válida para a escolha da hospedagem e o planejamento da alimentação e dos passeios que serão realizados durante a viagem.

Considere ir na baixa temporada

Outro fator que reduz o valor das despesas de uma viagem para Disney é a data em que ela é feita. Isso porque quem viaja em baixa temporada pode encontrar promoções, enquanto aqueles que vão durante a alta temporada pagarão mais caro e encontrarão os parques lotados.

O melhor período para viajar para a Disney é aquele com menor movimento de turistas, o que acontece na primeira quinzena de maio e nos meses de setembro e outubro.

Além disso, também é possível encontrar boas promoções durante o inverno estadunidense, nos meses de dezembro e janeiro. Mas esta escolha só deve ser feita para aqueles que não se importam com o frio.

É possível ir para a Disney sem gastar uma fortuna
É possível ir para a Disney sem gastar uma fortuna - Disney Parks

A alta temporada acontece durante as férias escolares nos Estados Unidos, nos meses de junho e agosto. Para quem só pode viajar neste período, a orientação é buscar pelas atrações com antecedência.

Procure por hospedagens fora do complexo Disney

Outra forma de economizar é escolhendo acomodações fora do complexo Disney. Isso porque os hotéis localizados próximo aos parques temáticos têm uma alta demanda e são mais caros.

Dessa forma, quem quer pagar mais barato deve procurar por outras hospedagens em Orlando. A região oferece uma boa infraestrutura e conta com acomodações que apresentam valores mais acessíveis.

Porém, a vantagem de se hospedar em algum hotel da Disney é a comodidade. Isso porque há pacotes que, ao fechar a hospedagem, o turista poder ganhar alimentação e translado para os parques.

Evite as lojas dos parques

Dentro dos parques temáticos, os turistas encontram uma ampla variedade de lojas com produtos dos personagens de desenhos e filmes da franquia. Nesses locais, o valor dos itens costuma ser muito mais alto, o que pode acabar prejudicando o planejamento financeiro do viajante.

Dessa forma, quem quer economizar precisa resistir às tentações e procurar por lojas fora do complexo Disney ou outlets. A qualidade dos produtos é a mesma, mas o valor é bem mais acessível.

Alimentação alternativa ajuda a economizar

A dica anterior também vale para a alimentação. Para economizar, os turistas podem investir em alimentação alternativa, indo ao mercado e preparando lanches para levar na mochila. A prática ajuda a reduzir uma boa parte dos gastos.