Eduardo Bolsonaro comete gafe e irrita agentes de viagem dos EUA
Turistas brasileiros seguem proibidos de entrar nos EUA
O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), que até pouco tempo atrás planejava ser embaixador nos EUA, cometeu uma gafe e irritou agentes de viagem dos Estados Unidos. A informação é da coluna Painel S.A, da Folha.
Ao compartilhar a notícia da decisão do governo americano de manter proibida a entrada de turistas brasileiros no país, o filho do presidente Jair Bolsonaro afirmou que Donald Trump havia revogado a determinação.
Após internautas alertarem que a publicação estava errada, Eduardo Bolsonaro publicou na legenda do post um pedido de desculpas pelo erro. “De fato, não se trata de uma liberação total a turistas brasileiros ainda”, escreveu.
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A ‘fake news’ de Eduardo Bolsonaro irritou agentes de viagens nos EUA, que começaram a receber pedidos de brasileiros interessados em viajar ao país.
À Folha, a guia Patrícia Toussie, dona da empresa Nyorquina, tentou alertar sobre o erro do deputado nas redes, mas foi criticada por bolsonaristas. “Teve gente que me xingou porque eu questionei de onde ele pegou a informação, que não era oficial“, diz ela.
EUA mantêm restrição a turistas brasileiros
Na última segunda-feira, 14, os Estados Unidos decidiram manter a restrição de entrada a turistas brasileiros. A confusão começou com erro de tradução de um comunicado do Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos EUA sobre os novos procedimentos para passageiros que desembarcam no país.
No começo de setembro, diversos sites divulgaram a notícia que o presidente Donald Trump iria liberar a entrada de turistas brasileiros já nesta semana.
Na realidade o que foi revogado foi o fim da obrigatoriedade dos voos originados de alguns países, como China e Brasil, além da Europa, serem direcionados a um dos 15 aeroportos americanos onde havia centros de triagem contra à covid-19.
Desde segunda-feira, 14, os voos provenientes do Brasil podem pousar em qualquer aeroporto americano.
Essa flexibilização foi para facilitar a entrada de passageiros que já são exceção às regras do governo americano e podem entrar no país apesar das limitações de viagem, caso de residentes permanentes e portadores de tipos específicos de vistos diplomáticos.