Goiânia: um roteiro de art decó, compras e gastronomia
Goiânia ostenta o segundo maior acervo a céu aberto de art decó do planeta. O estilo artístico de caráter decorativo que surgiu em Paris em 1925 e se espalhou pelo mundo e está presente em diferentes pontos da capital de Goiás e pode ser contemplado a pé mesmo em tour pela área central. Para quem visita a cidade pela primeira vez, outros atrativos como o roteiro de compras e gastronomia valem bons momentos.
Art decó
Associar Goiânia ao estilo art déco como um mero acaso que deu certo, é um erro. A cidade foi projetada por Atílio Corrêa Lima que havia voltado a pouco de Paris, onde estudou urbanismo. Um dos ícones mais imponentes que vi foi o Palácio das Esmeraldas, que está localizado na Praça Cívica. O monumento é a atual sede do governo do estado. Ainda na mesma área, está o Fórum e Tribunal de Justiça. Em novembro de 2003 o Iphan (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional), tombou 22 prédios e monumentos públicos, o centro original de Goiânia e o núcleo pioneiro de Campinas.
- Entenda os sintomas da pressão alta e evite problemas cardíacos
- USP abre vagas em 16 cursos gratuitos de ‘intercâmbio’
- Psoríase: estudo revela novo possível fator causal da doença de pele
- Escovar os dentes ajuda a prevenir grave doença, revela Harvard
Compras
Vamos falar de coisa boa? Sim, não é difícil gastar dinheiro. Visite a Feira do Cerrado se você quer um souvenir da viagem. Há muitas peças de artesanato local. Ela fica no Parque da Criança, atrás do Estádio Serra Dourada, e funciona todas as quintas das 17h às 22h e aos domingos das 9h às 13h.
Na Feira da Lua, na Praça Tamandaré, você encontrará roupas, sapatos e opções de comidas. São 1,5 mil barracas montadas todos os sábados das 15h às 21h.
A Feira do Sol, montada na Praça do Sol. Tem comidas, doces, espetos e roupas e acessórios. Curiosamente, a feira teve início na década de 90 de forma itinerante e no início vendia-se mel, doces e produtos da natureza. Hoje a predominância é de barracas de roupas. Se tiver com tempo vale a pena conhecer também as Feira das Nuvens, Hippie e Feirinha da OGV/Bueno.
Não à toa, os goianos detém o título de segundo maior polo de confecção do país. Além das feiras ao ar livre, Goiânia tem a Rua 44, polo atacadista que recebe pessoas de todas as regiões da Brasil em busca de roupas, calçados e acessórios. Para quem é de São Paulo, a região é bem parecida com a Rua 25 de Março. O fluxo de visitação é de 700 mil por mês.
Não dispensa um shopping? Há oito espalhados por lá.
Gastronomia
Se tem um lugar que se come bem, é em Goiânia. Sem exageros. A gastronomia é rica e traz um misto de outros pratos com ingredientes locais. No domingo, almocei no Nubah Restaurante Spirited Bar, especializado em comida contemporânea. O serviço é em formato de buffet e a casa possui um ambiente requintado e familiar.
O jantar foi no Bartolomeu, referência no preparo de assados artesanais. Infelizmente não pude provar uma das iguarias mais pedidas da casa, que é o leitão a pururuca, porque já havia acabado. Mas ainda assim, vale um destaque para o Short Ribs, que estava excelente. A porção é bem robusta e serve mais que duas pessoas.
A terceira dica o Restaurante Chão Nativo Bueno. A casa oferece um variado cardápio da comida típica goiana no fogão à lenha e surpreende também pela variedade de opções de saladas, pratos principais, carnes e sobremesas. São mais de 50 pratos servidos no fogão a lenha.
Onde ficar
Minha estadia foi no Holiday Inn Goiânia inaugurado em outubro do ano passado. O hotel está localizado na rua 22, esquina com rua 23, no Setor Oeste, oferece serviços excelentes para a gastronomia com bar e restaurante no lobby e uma piscina na cobertura que dá uma visão para a cidade espetacular.