Greve dos caminhoneiros pode deixar 6 aeroportos sem combustível

23/05/2018 22:55 / Atualizado em 05/05/2020 10:39

A greve dos caminhoneiros afeta abastecimento de aviões em diversos aeroportos pelo país. Seis deles, segundo o site Infomoney, podem ficar sem combustível já nesta quinta-feira, 24. Os terminais mais afetados são: Congonhas (SP); Santos Dumont (Rio), Palmas, Recife, Recife e Maceió.

A Infraero recomenda aos passageiros que procurem as companhias aéreas para saber a situação dos voos. A Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) também emitiu nota recomendando aos passageiros o contato prévio com as companhias para saber sobre a disponibilidade dos voos.

Abastecimento de avião no Aeroporto de Brasília
Abastecimento de avião no Aeroporto de Brasília - Rodrigo Mello Nunes

Já a Inframerica, concessionária que controla o Aeroporto Internacional de Brasília, informou que só tem querosene de aviação suficiente até o fim da tarde de hoje (23). “Somente pousarão aqui aeronaves com capacidade para decolar sem a necessidade de abastecimento”, disse a empresa por meio de nota.

Segundo a concessionária, a decisão foi tomada em conjunto com as companhias aéreas, fornecedores de combustível e outros órgãos em reunião na tarde de hoje. No final da tarde, cinco caminhões com 45 mil litros de querosene de aviação cada chegaram ao aeroporto. Mesmo assim, a Inframerica diz que a situação de alerta e contingenciamento continuam em vigor.

Sem combustível, aeroportos não podem receber voos, já que é necessário reabastecer os aviões para que a tripulação retorne à sua cidade de origem.

Latam

A companhia aérea Latam informou que dará isenção da cobrança de taxa de remarcação da passagem em voos domésticos com partidas, chegadas ou conexões programadas para os aeroportos de Aracaju, Brasília e Recife marcados para esta quinta-feira, dia 23.

Segundo a empresa, os passageiros afetados podem procurar uma loja da companhia ou pelo telefone 4002-5700 (nas capitais) ou 0300-570-5700 (nas demais localidades do Brasil).

Com informações da Folha, Infomoney e Agência Brasil