Hotel boutique de Santiago leva nome de renomado arquiteto chileno
Um belo edifício projetado pelo excêntrico, lendário e premiado arquiteto chileno Luciano Kulczewski na década de 1920 no bairro Lastarria, um dos mais boêmios de Santiago, foi inteiramente restaurado para abrigar o hotel boutique Luciano K, que abre às portas em novembro.
O novo hotel da capital chilena terá apenas 38 apartamentos e uma decoração minimalista, com traços retos e equipada com objetos de primeira linha.
O espaço contará ainda com um lobby lounge, bar, restaurante e terraço com vista ao Parque Florestal –uma área de 17 hectares que margeia o famoso rio Mapocho e conta com mais de 6.500 espécies de árvores– no primeiro andar, Spa com sauna no subsolo e ainda um terraço de 300 m2 com bar, piscina aquecida e vistas incríveis para o parque e à praça Baquedano, popularmente conhecida como praça Itália.
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Os amplos apartamentos serão divididos em cinco categorias, sendo 18 entre 22 m2 e 25 m2 e com vista aos pátios internos do hotel; 18 entre 25 m2 e 28 m2, sendo metade com vista para p Parque Florestal e a outra metade com vista para a rua; e 2 suítes de 44 m2, também sendo com vista ao parque e a outra para a rua.
As diárias custarão US$ 199 (cerca de R$ 660) por apartamento, com direito a café da manhã e wi-fi.
Construído na década de 1920, o prédio tornou-se à época o mais alto e o único da capital chilena a ter elevador e calefação central. Muitos artistas chegaram a morar ali e alguns o usaram como inspiração para canções e ensaios literários. Apesar da modernização, houve uma grande preocupação em conservar toda esta história, que poderá ser vista em cada detalhe: o mármore das escadarias e os ladrilhos e portas de madeira foram renovados sem perder as características principais, assim como a cápsula do elevador.
Kulczewski
O arquiteto Luciano Kulczewski, morto em setembro de 1972 e tido ao mesmo tempo como luminoso e obscuro, e até como o ‘Gaudí chileno’, ganhou renome por realizar uma mistura própria e eclética de influências e estilos, do neogótico ao art nouveau, passando ainda pelo moderno e o barroco.
Kulczewski, que era um transgressor idolatrado pela juventude da época, se recusava a seguir os conceitos das Belas Artes francesas, que imperavam, porque os julgava perfeitos e simétricos demais.