10 restaurantes típicos em SP para entrar no clima da Copa

Da Argentina à Nigéria, capital paulista tem muitas opções de comidas e lugares para ver os jogos

19/06/2018 11:59 / Atualizado em 05/05/2020 10:51

Até o dia 15 de julho, o mundo todo estará voltado para a Copa da Rússia. Em São Paulo, uma das capitais mais cosmopolitas do mundo, já se acostumou a assistir o torneio não apenas entre os amigos em um bar ou em casa, mas também entre as várias comunidades estrangeiras que vivem na metrópole.

São Paulo é uma verdadeira Copa do Mundo de opções gastronômicas
São Paulo é uma verdadeira Copa do Mundo de opções gastronômicas

Em 2014, quando a Copa foi organizada no Brasil, os restaurantes típicos de São Paulo se tornaram pontos de encontro das torcidas presentes: os colombianos iam ao Conexión Caribe, na Vila Madalena, após os jogos, os chilenos comiam no El Guatón, em Pinheiros, e o centro se tornou um espaço de confluência entre os turistas que vinham ver os jogos de suas seleções.

A tendência segue neste ano em São Paulo: a seguir, indicamos 10 opções para ver os jogos, conhecer novos lugares ou ter uma aula de gastronomia baseada nos países que estão disputando o torneio mais importante do futebol em território russo.

Moocaires (Argentina)

As empanadas são o carro-chefe da casa
As empanadas são o carro-chefe da casa

Apaixonado pelo Boca Juniors e por Maradona, o argentino Cristian Galarz não considera um desafio ter aberto um restaurante típico do seu país na Mooca, tradicional reduto italiano em São Paulo.

Na Argentina, a diáspora vinda da Itália foi tão grande quanto a que chegou à metrópole brasileira no começo do século 20. No menu, os clássicos argentinos estão todos presentes, mas as empanadas são o carro-chefe da casa. Durante o Mundial, a pequena comunidade argentina em São Paulo costuma se reunir lá para ver os jogos e comer um asado.

Onde: Rua Da Mooca, 3.593 – Mooca

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De La Paix (França)

Um dos pratos do De La Paix,
Um dos pratos do De La Paix,

Os bistrôs franceses ganharam a cidade na última década pelo charme dos estabelecimentos e pela novidade de pratos como o filet au poivre e o confit. Apesar de alguns mais famosos, como o Le Jazz Brasserie, o De La Paix, escondido na rua Tupi, perto do estádio do Pacaembu, revive toda a experiência da França: da música ambiente ao prato, da fachada ao vinho, do charme às sobremesas.

Onde: Rua Tupi, 844 – Santa Cecília

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Rinconcito Peruano (Peru)

A comida no estado da arte
A comida no estado da arte

Quem ia ao Rinconcito Peruano há uma década e encontrava um pequeno restaurante no centro ainda sem acabamento nas paredes e frequentado apenas por migrantes peruanos em São Paulo se surpreende quando visita o local hoje. O proprietário Edgar Villar não apenas triplicou o tamanho da casa, como expandiu o negócio para outros pontos da cidade.

O carro-chefe é o ceviche, mas não deixe de experimentar a tradicional chicha morada. Em época de Copa, vai ser um ponto de encontro dos peruanos na capital paulista.

Onde: Rua Aurora, 451 – Santa Ifigênia

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La Gorgona (Colômbia)

Arepaburguer (carne ou frango) acompanhada de guacamole e patacones
Arepaburguer (carne ou frango) acompanhada de guacamole e patacones

Quem estiver pelos lados da rua Augusta tem pelo menos duas alternativas para experimentar as iguarias da cozinha colombiana: na altura do número 1291, há o Macondo Raízes Colombianas, um food truck que oferece as tradicionais arepas, mas descendo em direção ao Baixo Augusta há o La Gorgona, um bar tocado por três amigos colombianos que tem no menu desde os patacones até as famosas arepas em formato de sanduíche.

Apesar de receber o público eclético da Augusta, deve concentrar os animados colombianos durante os jogos do Mundial da Rússia.

Onde: Rua São Miguel, 22 – Bela Vista

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Los Molinos (Espanha)

A paella, cuja receita valenciana inclui frango e porco, é o destaque da casa
A paella, cuja receita valenciana inclui frango e porco, é o destaque da casa

Apesar de tradicional estabelecimento da cidade, o Los Molinos foi recentemente recontextualizado pela sua participação no programa “Pesadelo na Cozinha”, do chef francês Erick Jacquin. Desde então, dizem os proprietários, o restaurante voltou a ser frequentado. Hoje, só se come no Los Molinos com reserva antecipada.

O carro-chefe, porém, segue sendo a paella, cuja receita valenciana inclui frango e porco, mas há também opções como o bacalhau espanhol e o badejo ao molho de camarão. Não deve ter nenhum evento exclusivo para os jogos da Fúria na Copa.

Onde: Rua Vasconcelos Drumond, 526 – Vila Monumento

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Tanger (Marrocos)

Couscous Royal a Francesa
Couscous Royal a Francesa

Apesar de parecer pequeno por fora, o Tanger, na Vila Madalena, tem vários ambientes diferentes no interior, todos inspirados na arquitetura marroquina. Há também uma coleção de artigos do país posta ao lado das mesas, o que permite ao cliente comer enquanto observa os itens, que vão de pratos até tapeçarias.

Um dos pratos mais pedidos é o cordeiro desfiado com purê de abóbora, chamado de “Desarrumadinho do Tanger”, mas há também o espaguete de espinafre com merguez que traz uma linguiça de cordeiro apimentada. Para a sobremesa, a dica é o Corne de Gazelle, uma massa recheada com marzipan e essência de flor de laranjeira.

Onde: Rua Fradique Coutinho, 1.664 – Vila Madalena

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Komah (Coreia do Sul)

Dolsot Bibimbap: arroz de alga, gema, legumes, folhas da horta e beef jerky
Dolsot Bibimbap: arroz de alga, gema, legumes, folhas da horta e beef jerky

A imigração sul-coreana para São Paulo começou nos anos 1970, cresceu duas décadas depois e hoje é parte do cosmopolitismo da cidade. Apesar da maioria da comunidade viver entre os bairros da Liberdade e do Bom Retiro, no centro, onde estão os restaurantes frequentados pelos nativos, há algumas opções que atraem os brasileiros mais curiosos.

Um deles é o Komah, na Barra Funda. Aberto há alguns anos pelo chef Paulo Shin, ali se pode comer desde o Kimchii Bokumbap (arroz com Kimchii e caldo de frango e porco) até o Yukhoe, uma carne típica do país. Filho de imigrantes sul-coreanos, Shin deve receber alguns amigos para os jogos da seleção vermelha no Mundial.

Onde: Rua Cônego Vicente Miguel Marino, 378 – Barra Funda

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Biyou’Z (Nigéria e Senegal)

O Biyou’Z oferece pratos de Senegal e Nigéria
O Biyou’Z oferece pratos de Senegal e Nigéria

Apesar de tocado por uma camaronesa, a simpática Melanito Biyouha, o Biyou’Z tem como objetivo apresentar as culturas africanas a uma cidade que, apesar de receber muitos imigrantes do continente, tem poucas casas típicas no seu circuito gastronômico.

Por isso, o Biyou’Z oferece pratos de Senegal e Nigéria (ambos países disputando a Copa), do Congo, de Angola, da Tanzânia e, claro, de Camarões. Entre eles, o Tiep –que tem arroz, carne, cenoura, repolho, batata doce e mandioca– e o Fumbua –amendoim torrado com azeite de dendê.

Onde: Alameda Barão de Limeira, 19 – Campos Elíseos

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Fast Berlin (Alemanha)

O Currywurst, um tradicional salsichão ao molho curry acompanhado de batata frita e maionese
O Currywurst, um tradicional salsichão ao molho curry acompanhado de batata frita e maionese

Quem chega ao Fast Berlin, em Pinheiros, imagina que ali funciona mais um dos vários bares da região. De fato, o chopp é um dos chamativos do estabelecimento, mas seu forte são as comidas de rua de Berlim, capital alemã. “Quem já viajou para lá entende o quão incrível é a ideia”, conta o advogado Vitor Idoe. “São as comidinhas que a gente compra em qualquer esquina de Berlim”, completa.

Entre elas, o Kartoffelpuffer, três panquequinhas disformes de batata e cebola com requeijão por cima em vez, o Crazy Eisbein, uma coxinha recheada de joelho de porco, e o Currywurst, um tradicional salsichão ao molho curry acompanhado de batata frita e maionese.

Onde: Rua Mourato Coelho, 24 – Pinheiros

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Bônus: Nostrôvia (Rússia)

Varênique de Batata, uma espécie de ravioli russo
Varênique de Batata, uma espécie de ravioli russo

Não existem restaurantes russos em São Paulo, mas quem quiser comer os pratos do país sede do Mundial de futebol tem uma opção interessante: o Nostrôvia, tocado por Olga Vereski, filha de russos e que faz pratos típicos aprendidos com a avó para entregas.

Os pedidos são coletados por telefone por ela mesma e, entre as receitas, estão o Pelmeni de Carne (pastéis recheados de carne bovina temperada) e o Varênique de Batata, uma espécie de ravioli russo. No site do Nostrôvia, Vereski ainda disponibiliza a receita dos pratos para o cliente tentar repeti-los em casa.

Tel.: (11) 3777-9044 ou (11) 94933-3231

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