Saiba como é passar uma noite no aeroporto Chicago
Piscina e quartos silenciosos ficam no terminal 2, no Hilton Chicago O'Hare Airport
Quando comprei minha passagem para Chicago e Las Vegas, nos EUA, errei no bilhete de volta. Encantada com a promoção, ceguei.
Paguei por uma passagem com escala de quase 24 horas no aeroporto de Chicago, sem perceber. E agora?
Mas dormir no aeroporto foi uma baita experiência de conforto, com janelas de frente para a pista de decolagem, na suíte do Hilton Chicago O’Hare Airport.
O hotel fica dentro do terminal 2 do aeroporto, que é gigante, mas fácil de se localizar. Há sinalização nos terminais para chegar pelos corredores internos até o check in, sem precisar pisar do lado de fora.
Alguns quartos têm a sala e a janela voltada para a torre de controle e a pista de pouso. O que não significa barulho no quarto. Não ouvi absolutamente nada e curti a vista.
Para viajantes que amam aeroportos, como eu, é um presente.
O quarto era um verdadeiro apartamento, com sala, minicopa e TVs. Está incluso o acesso a todos os canais pagos, o que me ajudou muito em uma noite chuvosa que estive lá. Cheguei faminta, cansada, sem sono e agitada.
Há quartos adaptados e rampa de acesso ao hotel para quem usa cadeira de rodas ou tem qualquer outra dificuldade na mobilidade.
Uma noite no hotel custa a partir de US$ 262. Cheque se, na data escolhida, a tarifa inclui café da manhã . Se não, por pouco a mais você já reserva com a refeição, o que vale a pena.
Facilidades
Caso sua conexão não dure a noite toda, é possível fazer um day use. Não consigo pensar em melhor jeito de se passar o tempo em um aeroporto.
Se optar por day use, que funciona das 9h às 18h, também está incluso wifi. Há pacotes para o dia todo por lá também com café da manhã no restaurante Andiamo, que conto mais abaixo.
Quem vai a negócios não perde seu tempo. O hotel também tem salas para conferências e treinamentos, perfeitas para reuniões, com recursos audiovisuais. É preciso reservar a sala. Se só for usar computador, há alguns ao lado da recepção à disposição.
O hotel também tem piscina, academia e concierge.
Aeroporto de Chicago
O aeroporto de Chicago tem cinco terminais, todos conectados por passarelas e trens. É daqueles lindos de visitar, cheio de lojas e com wifi liberado. No seu caminho, você pode topar com obras de arte, como esta instalação famosa em neon.
A obra se chama The Sky is the Limit, do artista Michael Hayden. A escultura é composta de mais de 400 tubos de luz na esteira de conexão dos portões B e C, no terminal 1.
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Se tiver tempo no aeroporto e não deu sorte de passar por ali, procure pelo lugar que vale a pena fotografar. Ou filmar, como eu fiz, indo e voltando várias vezes na esteira. A louca dos neons, rs.
Bateu fome?
Dentro do Hilton Chicago O’Hare há dois lugares para matar a fome, uma pequena lanchonete “grab and go” chamada Mercatto e um restaurante para um jantarzinho bom e seu café da manhã, Andiamo.
Cheguei ao hotel tarde, passava das 22h, e o restaurante já estava fechado a essa hora. Passei na pequena lanchonete Mercatto, ao lado da recepção, para levar um lanchinho rápido ao quarto.
Confesso que minha refeição incluiu uma cerveja, para relaxar. A lanchonete fica aberta até a 1h da manhã, uma mão na roda.
Já a cozinha italiana do Andiamo eu provei no café da manhã. O buffet é bem completo, com ovos mexidos, frutas, iogurtes, pães e café expresso.
Passei o dia todo no hotel, pois meu voo era só às 21h. A estada salvou a vida. Na área do business center, há computadores e uma impressora liberada. Pude adiantar meu trabalho naquele dia, que eu perderia nos corredores do aeroporto.
Uma baita facilidade, ainda mais depois de uma noite megaconfortável, sem nenhum barulho em cama king size. Só tenho elogios à melhor noite que já passei em um aeroporto.
Para quem tem mais tempo na hospedagem, há um serviço de shuttle do Hilton O’Hare disponível para levar o visitante até a cidade.