Saiba como subir o vulcão mais ativo do deserto do Atacama

Quem vê de fora até pensa que é fácil, mas há toda uma preparação para poder chegar ao topo

Por oviajante
06/03/2018 17:38 / Atualizado em 05/05/2020 09:57

Inspira e um passo.. Expira e outro passo… E assim se inicia lentamente a subida ao vulcão Lascar, o mais ativo do deserto do Atacama, no Chile. Quem vê de fora até pensa que é fácil, mas há toda uma preparação para poder chegar neste momento do início da subida: beber muita água na noite anterior (cerca de 2 litros), não comer carnes e refeições pesadas, nada de bebidas alcoólicas, dormir cedo, sem contar o medo e pressão psicológica da mente dizendo a todo instante “será que vou conseguir?”.

Para chegar ao topo do vulcão Lascar é preciso fazer uma caminhada de quase três horas
Para chegar ao topo do vulcão Lascar é preciso fazer uma caminhada de quase três horas

Como se não bastasse, a programação inicia bem cedo, por volta das 5h, com várias camadas de roupas, entre elas: calça segunda pele, calça legging, blusa segunda pele, blusa fleece (especial para o frio), blusa corta-vento, casaco, luvas, dois pares de meia, touca, cachecol, e por fim, uma mochila cheia de coisas (mas levando apenas o essencial). Nem parece férias né?! Mas a vontade de experienciar é sempre maior que qualquer outra coisa.

E seguimos, levando água (muita água) durante a subida, com várias paradas para utilizar o banheiro inca (aquele no meio do deserto, ao ar livre) e já é possível sentir o mal de altitude dando o ar da graça, com uma leve pressão na cabeça, tontura, dor de cabeça, enjoo e por aí vai.

Vista do vulcão Lascar, o mais ativo do deserto do Atacama, no Chile
Vista do vulcão Lascar, o mais ativo do deserto do Atacama, no Chile

Chegando na Laguna Lejia, há uma parada para fotos e um belo café da manhã.

DICA: Coma bem e ingira algum doce, como pão com doce de leite, porque ajuda a dar energia.

A caminhada tem paradas em alguns pontos estratégicos
A caminhada tem paradas em alguns pontos estratégicos

Logo, retornamos ao veículo e continuamos em direção à base do vulcão, até onde o carro conseguir ir. Depois de uma reunião com todos, explicando como funciona e com instruções para melhor aproveitamento na subida, se inicia um ciclo de “quebras de barreiras”.

Leia o texto completo e mais fotos em O Viajante.

Relato e fotos por Juliana Santos