Trem abandonado, de 1920, se transforma em hotel de luxo na África do Sul
Com vista para savana em parque nacional, hotel atrai turistas do mundo inteiro
No coração da savana sul-africana, uma relíquia dos trilhos ganhou uma nova vida: um antigo trem a vapor, abandonado no Parque Nacional Kruger, foi transformado em um refúgio de luxo em Skukuza, no leste do país.
Esse trem dos anos 1920, que levava visitantes ao Kruger até os anos 1960, agora abriga o Kruger Shalati, um hotel luxuoso com 24 suítes modernas e de tirar o fôlego.
Cada uma das suítes, renovada com elegância, oferece uma varanda particular e acesso a uma piscina com vista para o rio Sabie, proporcionando uma experiência única de imersão na vida selvagem, onde é possível avistar os emblemáticos “Big Five” africanos: leões, leopardos, rinocerontes, elefantes e búfalos.
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De trem abandonado a hotel de luxo
No passado, esses trens eram essenciais para os turistas que vinham explorar o Kruger, com paradas noturnas justamente na ponte onde hoje repousa o hotel. Na década de 1970, uma nova linha ferroviária fora do parque resultou na desativação da linha e da ponte Selati.
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Mas, em 2016, uma visão ousada trouxe de volta o glamour da ponte, transformando-a nesse refúgio suspenso sobre o rio. Acordar no Kruger Shalati é como abrir os olhos para o nascer do sol diretamente do seu quarto, com janelas panorâmicas que trazem a paisagem vibrante da savana para dentro, enquanto o rio Sabie atrai uma profusão de animais.
Os hóspedes podem relaxar nas varandas e na piscina, observando a vida selvagem em seu habitat natural. Para uma experiência completa, as tarifas – que começam em 9.950 Rand (cerca de R$ 2.600) por pessoa, por noite – incluem todas as refeições, bebidas selecionadas, dois safáris e transfer do aeroporto. Alternativamente, há a Bridge House, uma construção adjacente ao trem, com quartos um pouco mais acessíveis.
Para quem sente falta de ver uma locomotiva em movimento, o Motsamayi Tourism Group administra também a Kruger Station, ao sul da ponte, onde repousa a última locomotiva a operar no parque.