Viagem para Amazônia: 3 passeios imperdíveis em Manaus
Viajar para Manaus com as crianças e conhecer a Amazônia foi uma experiência riquíssima para a Cátia Noronha, do Blog Todas as Mães em Viagem
A viagem para a Amazônia com a família foi uma sala de aula ao vivo, a cores e ao ar livre! Selecionamos três passeios imperdíveis que fizemos!
1 – Passeio de barco pelo Rio Negro
Tiramos o dia inteiro para o passeio de barco pelo Rio Negro, que começou de manhã e terminou com o belíssimo pôr do sol.
Nossa viagem começa passando por baixo da imponente Ponte do Rio Negro, que liga Manaus ao município de Iranduba, com 162 m de altura e 3,6 km de extensão.
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Um dos momentos mais aguardados do passeio de barco era ver o Encontro das Águas. É imperdível esse passeio! As águas do Rio Solimões (mais barrenta) e as do Rio Negro não se misturam e assim ficam por um trajeto de 6 km, até virar o Rio Amazonas.
Seguimos o passeio até chegar em uma comunidade indígena, que recebe os visitantes para um ritual simbólico, enquanto o pajé fala um pouco sobre as tradições e cultura. Também compramos artesanato indígena.
Navegamos pelos igapós, que são as florestas inundadas, e chegamos até um flutuante para nadar com os botos. Nadar é modo de dizer, pois existem regras, como não encostar no boto, não gritar ou fazer movimentos bruscos, além de não usar protetor solar.
Os botos estão livres no Rio Negro e são atraídos pelo guia do flutuante com comida. Então eles nadam entre o grupo que está na água.
Seguimos e paramos em seguida para nadar no Rio Negro. É tão grande que parece mar! A água é quentinha, mas dá uma certa aflição por não enxergar nada abaixo de você.
E enquanto o nosso barco estava ancorado para a gente nadar, não é que vimos um boto nadando ali pertinho da gente?
Em certos pontos você vê diversos flutuantes de restaurantes e bares. O entretenimento é ali mesmo, no Rio Negro!
Nosso passeio de barco termina com um maravilhoso pôr do sol no Rio Negro!
2- Conhcer o MUSA
O Museu da Amazônia é um museu vivo, que fica em uma área de floresta nativa, na Reserva Florestal do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia, em Manaus mesmo.
No MUSA você encontra exposições, viveiros, trilhas guiadas, lagos das vitórias-régias e um dos pontos mais especiais, a torre de observação com 42 metros de altura e 242 degarus.
Lá do alto, uma visão panorâmica da copa das árvores, onde você é capaz de distinguir a tonalidade de cada verde! Dá um friozinho na barriga lá de cima? Dá! Balança um pouquinho com o vento? Balança! Mas é uma paisagem incrível e que faz você ver o quanto é pequeno!
É possível fazer visitas em horários especiais na torre de observação, mediante agendamento prévio, como o nascer do sol.
A entrada do MUSA só pode ser feita com o uso de sapato fechado. Os ingressos podem ser comprados na bilheteria do local, mas para visitas em horários especiais da torre de observação ou trilhas guiadas, é preciso agendar.
Mais informações em: museudaamazonia.org.br
3 – A gastronomia amazonense
Viagem e gastronomia estão sempre tão ligados, não é mesmo? Afinal de contas, a gente conhece um lugar também através da sua comida.
E em Manaus sabor é o que não falta!
Nossa viagem gastronômica pelos sabores amazonense começou no restaurante Amazônico – Peixaria Regional.
Começamos com um caldinho de tambaqui para abrir o apetite e uma caipirinha de jambu, uma planta muito comum no norte do Brasil que possui propriedades anestésicas e faz até a língua adormecer.
Comemos Costela de Tambaqui e Pirarucu com queijo coalho e banana. De sobremesa o abacaxi mais doce que já comi (é beem diferente do abacaxi de São Paulo).
Em um outro momento da viagem fomos no Waku Sese Amazônia, uma rede de açaí. A escolha foi o açaí tradicional (que não é docinho como a gente está acostumado) com farinha de tapioca, que parece uma pipoquinha!
Também provamos uma das iguarias mais típicas da Amazônia, o Tacacá: servido na cuia com tucupi (um caldo extraído da mandioca brava), goma de tapioca cozida, jambu (uma planta muito comum no norte do Brasil) e camarão seco. Achamos uma delícia – mesmo no calor úmido da Amazônia tomando um caldo quente rs.
Saiu até um churrasco de Pirarucu, que é o maior peixe amazônico, durante o nosso passeio de barco pelo Rio Negro.
Encerramos a viagem em grande estilo em um restaurante bem tradicional de Manaus, o Caixiri. Fica em um casarão colonial bem ao lado do Teatro Amazonas. Um programa imperdível para se fazer na cidade!
Há muito mais o que se fazer na Amazônia e esse foi apenas um pedacinho do tanto que vivenciamos e aprendemos!
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