Vai viajar para a Europa? Fique de olho nas vacinas

Antes de embarcar rumo à Europa, é bom dar uma olhada na sua carteirinha de vacinação. Pode parecer um detalhe, mas estar com as vacinas em dia pode evitar perrengues na imigração ou durante a viagem.

A boa notícia é que a maioria dos países europeus não exige vacinas obrigatórias de brasileiros em condições normais. Mesmo assim, algumas recomendações continuam valendo, especialmente se você vai circular por várias regiões.

Neste guia rápido, você confere quais vacinas são exigidas em alguns cenários, quais são apenas recomendadas e como se organizar para não ter problemas na imigração ou durante a estadia. Afinal, saúde em dia é parte essencial de qualquer viagem.

Vacinas obrigatórias para entrar na Europa

Atualmente, não há nenhuma vacina obrigatória exigida de brasileiros que entram na Europa diretamente do Brasil em condições normais. A exceção pode acontecer se você passou recentemente por países com risco de febre amarela. Nesses casos, alguns destinos podem pedir o Certificado Internacional de Vacinação. Isso vale, por exemplo, se você estiver fazendo uma conexão longa ou ficando alguns dias em países da África ou América do Sul com surtos ativos.

Durante a pandemia de covid-19, várias nações europeias chegaram a exigir comprovantes de vacinação, testes negativos ou certificados de recuperação. No entanto, a maioria dessas restrições foi suspensa ao longo de 2023 e 2024. Mesmo assim, vale sempre conferir os sites oficiais dos governos locais antes de viajar, porque as regras podem mudar rapidamente, especialmente em situações de emergência sanitária.

Também é importante lembrar que companhias aéreas, cruzeiros e eventos específicos (como congressos, festivais ou cursos) podem ter exigências próprias de vacinação ou testagem. Então, o melhor é se informar com antecedência para não ser pego de surpresa.

Vacinas recomendadas para quem vai turistar por lá

Mesmo que não sejam obrigatórias, algumas vacinas são recomendadas para quem vai passar um tempo na Europa. Entre elas, estão as vacinas contra hepatite A e B, gripe (influenza), tétano, difteria e coqueluche. Essas doenças não são comuns em todos os países europeus, mas podem surgir em determinadas épocas ou regiões, especialmente em áreas rurais ou em ambientes com grande aglomeração de pessoas.

A vacina contra a covid-19 também entra nessa lista. Apesar de não ser exigida pela maioria dos países no momento, estar imunizado é sempre uma boa ideia, principalmente se você faz parte de algum grupo de risco ou pretende visitar cidades muito turísticas, com grande circulação de pessoas.

O ideal é procurar um posto de saúde ou clínica de vacinação com pelo menos 4 a 6 semanas de antecedência da viagem. Assim, você garante tempo para tomar as doses necessárias e obter, se for o caso, o Certificado Internacional de Vacinação — emitido gratuitamente pela Anvisa.

Ainda assim, há situações em que o comprovante de determinadas vacinas pode ser solicitado, como em casos de surtos ou se você estiver vindo de países com risco de transmissão de doenças específicas. Além disso, existem recomendações médicas que, embora não obrigatórias, são bem úteis para garantir uma viagem tranquila.