Você não precisa de pacote turístico para viver isso no Maranhão

possível montar um roteiro autêntico, seguro e com autonomia total pelos Lençóis Maranhenses; confira

19/05/2025 17:01

Se você já sonhou em conhecer os Lençóis Maranhenses sem depender de excursão, agência ou grupo fechado, esse post é pra você. Viajar com liberdade é possível, sim, e dá até pra economizar uma graninha. As dicas que você vai ver aqui são da Catraca Livre, que sempre aposta em formas acessíveis e alternativas de viver os destinos mais incríveis do Brasil.

Praia de Atins nos Lençóis Maranhenses Brasil, vista com coqueiros e barcos com pessoas no mar azul sob o sol forte.
Praia de Atins nos Lençóis Maranhenses Brasil, vista com coqueiros e barcos com pessoas no mar azul sob o sol forte. - Istock/JotaFoto

É possível montar um roteiro autêntico, seguro e com autonomia total pelos Lençóis. Neste guia você encontra opções de transporte, hospedagem e experiências para uma viagem com mais conexão e menos roteiro engessado. Spoiler: é mais fácil do que parece, e o rolê é lindo demais!

Quando ir para aproveitar ao máximo

O melhor período para ver as lagoas cheias é de junho a setembro, depois do período de chuvas. É nessa época que as paisagens ficam surreais e as trilhas são mais acessíveis.

Fora dessa janela, o calor é mais intenso e as lagoas secam, o que muda bastante a experiência. Se puder escolher, marque a viagem para os meses logo após a temporada de chuvas.

Dunas e lagoas de Atins, Lençóis Maranhenses, Barreirinhas no Brasil. Dunas de areia branca com piscinas de água doce e transparente.
Dunas e lagoas de Atins, Lençóis Maranhenses, Barreirinhas no Brasil. Dunas de areia branca com piscinas de água doce e transparente. - Istock/Rudolf Ernst

Como chegar aos Lençóis Maranhenses sem agência

O primeiro passo é chegar até São Luís, capital do Maranhão. De lá, você pode pegar um ônibus ou van para Barreirinhas, Atins ou Santo Amaro. Empresas como Cisne Branco e Rota Combo oferecem transporte alternativo com bom custo-benefício.

Também dá pra ir com motoristas por aplicativo ou caronas em grupos de viagem. O trajeto até Barreirinhas, por exemplo, dura cerca de 4h e já começa a mostrar paisagens incríveis.

Onde ficar gastando pouco

Barreirinhas é a base mais estruturada e com opções variadas de pousadas, hostels e até campings. Para quem curte vibes roots, há hospedagens compartilhadas por menos de R$50 a diária.

Atins tem opções mais rústicas, mas também é mais caro e isolado. Santo Amaro tem lagoas muito próximas e pousadas familiares super acessíveis. Se quer tranquilidade, Santo Amaro é a pedida.

Como circular sem depender de passeios prontos

Embora algumas trilhas precisem de guia por segurança, é possível fazer vários trajetos com ajuda de GPS, aplicativos de mapas e dicas locais. Vale perguntar nas hospedagens sobre trilhas autoguiadas e dicas pé-quente.

Transporte 4×4 local pode ser combinado direto com motoristas por preços melhores que nas agências. Combine grupos com outros viajantes para dividir a corrida e pagar menos.

Lençóis Maranhenses
Lençóis Maranhenses - Divulgação/Abreu/Shutterstock

O que não pode faltar na sua mochila

Leve calçado confortável, protetor solar, óculos escuros, garrafa d’água e saquinho pra lixo. Dica de ouro: saco estanque ou ziplock para proteger eletrônicos da areia e da água.

Snacks leves, roupas respiráveis e boné são essenciais. Nos Lençóis, conforto é mais importante que estilo.

Comida boa, local e barata existe sim

Em Barreirinhas, o centrinho tem PFs caprichados e feirinhas com quitutes locais. Moqueca, arroz de cuxá e peixe frito são baratos e saborosos.

Em Atins, dá pra comer bem em barracas pé na areia. Santo Amaro tem restaurantes simples com comida caseira incrível. Pergunte aos moradores onde eles comem — sempre a melhor dica.

Roteiro de 4 dias sem sufoco

Dia 1: Chegada em Barreirinhas, check-in e passeio leve pelas margens do Rio Preguiças.
Dia 2: Circuito Lagoa Azul ou Lagoa Bonita com transporte local. Pôr do sol nas dunas.
Dia 3: Bate-volta até Santo Amaro ou Atins com grupo. Caminhada até lagoas próximas.
Dia 4: Volta tranquila para São Luís, com tempo para descanso ou um último banho de rio.

Esse roteiro é flexível e cabe fácil em orçamentos apertados.

Vale a pena viajar sem agência?

Sim! Além da economia, você vai no seu ritmo, conhece mais pessoas locais e vive o destino com mais autonomia. O rolê por conta própria pode ser até mais intenso e memorável.

Claro que exige mais planejamento e jogo de cintura, mas é totalmente viável. E não, você não vai passar perrengue se seguir essas dicas.