Voos cancelados: as desculpas mais bizarras das empresas
Conheça as desculpas mais absurdas que companhias aéreas deram para evitar compensações a viajantes
Voos atrasados ou cancelados podem ser estressantes para muitos viajantes e, na pior das hipóteses, arruinar as férias inteiras. Obter reparação das companhias aéreas, às vezes, não é uma tarefa fácil e os cancelamentos são muitos.
A plataforma AirHelp fez um levantamento de algumas das mais estranhas desculpas que as companhias aéreas apresentaram para evitar ressarcir o consumidor.
Condições meteorológicas extremas ou greves podem levar a grandes atrasos e cancelamentos de voos. Neste tipo de “eventos extraordinários”, as companhias aéreas não são responsáveis por seus passageiros não decolarem. Mas nem sempre as empresas têm explicações tão boas a respeito de por que seus voos não partem a tempo.
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Os funcionários da AirHelp, que ajudam os viajantes a obter indenização por voos atrasados e cancelados, foram informados das desculpas mais infundadas feitas pelas aéreas que tentavam evitar o pagamento
Confira abaixo as cinco desculpas mais estranhas. Sim, elas são reais:
Um morto muito louco
Uma companhia aérea que não quis pagar por um voo atrasado afirmou que o passageiro que apresentou a solicitação de indenização estava morto. Podemos imaginar a surpresa do passageiro “fantasma” que pediu a compensação…
Número 2
No Reino Unido, uma companhia aérea informou que seu atraso foi devido a uma emergência médica. Quando o caso foi ao tribunal, a emergência, na realidade, era um problema digestivo com várias visitas ao banheiro. Embora o avião contasse com vários lavabos, o piloto decidiu adiar o voo até que tudo estivesse limpo. O tempo do voo era apenas de 45 minutos.
Ai vem o Sol…
Uma companhia aérea disse que o atraso na decolagem de uma das ilhas gregas foi devido a uma geada na aeronave – até aí, tudo normal, não é? O problema foi que a tripulação esperou o sol sair e descongelar tudo naturalmente.
Penso, logo existo
Para evitar o pagamento de compensação, uma companhia aérea na Alemanha alegou que o passageiro que apresentou a reclamação não existia. Essa resposta foi uma surpresa para o viajante, mesmo ele não sendo René Descartes. Depois que o departamento jurídico da AirHelp provou a existência do passageiro, a desculpa obviamente não se sustentou.
Há bens que vem para mal
A um passageiro que fez o check-in no portão de embarque, foi oferecida uma atualização de lugar com base em sua milhagem, que ele aceitou. Quando a empresa ia imprimir o novo bilhete, ocorreu um problema no servidor e o passageiro ficou sem seu ticket. A companhia aérea alegou que foi culpa do viajante, pois se ele não tivesse aceitado o upgrade teria embarcado no avião e poderia completar a viagem.
Interrupções de voo
Para voos atrasados ou cancelados, e em casos de recusa de embarque, os passageiros podem ter direito a uma compensação financeira de até € 600 (R$ 2.900) por pessoa em determinadas circunstâncias.
As condições para tal estipulam que o aeroporto de partida ou chegada deve estar dentro da União Europeia, ou a transportadora aérea deve ser uma empresa da comunidade. Além disso, o motivo do atraso do voo deve ser causado pela companhia aérea. A compensação pode ser reclamada no prazo de três anos após o voo interrompido.
Situações consideradas “circunstâncias extraordinárias” como tempestades ou emergências médicas significam que a companhia aérea operadora está isenta da obrigação de compensar passageiros. Em outras palavras, não se qualificam para compensação de voo.