O que leva alguém a se apaixonar por pessoas já comprometidas
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A condição não é apenas uma questão de amor por alguém comprometido, mas um complexo processo emocional
Um comportamento recorrente analisado pela psicologia ajuda a entender por que algumas pessoas se envolvem com parceiros comprometidos e seguem como amantes, mesmo enfrentando desafios emocionais e a falta de reconhecimento social que essa posição costuma gerar.
A chamada “síndrome de Fortunata” tem origem em um romance clássico da literatura espanhola, que conta a história de uma mulher apaixonada por um homem casado.
A trama resume bem o núcleo dessa síndrome: uma ligação emocional com alguém indisponível, mantida por uma fantasia ou esperança que ignora as normas de um relacionamento convencional.
Segundo psicólogos, esse padrão vai além do simples triângulo amoroso: trata-se de uma maneira de viver um amor marcado por carência e sensação de impossibilidade.
Mais do que desejo por afeto, esses vínculos muitas vezes revelam uma tentativa de se sentir único, valorizado ou visto, ainda que simbolicamente.
Um aspecto central é que quem vive essa dinâmica nem sempre está atrás de experiências positivas, mas tende a repetir modelos emocionais antigos, geralmente enraizados nas vivências da infância.