Back a Yard Sessions convida Rico Dalasam, Bivolt e DJ Magrão
- 23 de novembro de 2018
- Preço: Comprar
- R$ 20
3 pares de VIPs para os primeiros que apresentarem a matéria na bilheteria - Local: Kingston Club SP
- Rua Álvaro Anes, 97 – Pinheiros, São Paulo – SP, Brasil
- Mais informações:
- Telefone: (21) 2265-9933
Site: http://www.funarte.gov.br/espaco-cultural/teatro-cacilda-becker/
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A estreia do baile de rocksteady e early reggae Back a Yard Sessions recebe a cantora e MC Barbara Bivolt e o cantor e compositor Rico Dalasam no Kingston Club. O evento acontece sexta, dia 23 de novembro, às 23h.
Os ingressos custam R$ 20, mas três primeiros leitores VilaMundo que apresentarem esta matéria na bilheteria, entram de graça com um acompanhante. São 3 pares de VIP, então corra para garantir o seu!
Os convidados da primeira edição do projeto interpretam clássicos das décadas de 1960 e 1970, de ícones da música jamaicana como Alton Ellis, Derrick Harriot, Desmond Dekker, Pat Kelly, entre outros grandes nomes da ilha. O DJ Magrão, da celebrada festa Fresh, assume a pista, com faixas garimpadas em vinis, antes e depois do show. A noite integra o projeto BRisa, que conta com curadoria da jornalista cultural Fernanda Couto.
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No palco, o repertório que é conduzido por um grupo formado por músicos com histórico profundo de conexão com a música jamaicana. A ideia de formar um repertório de clássicos, com pedras que vão do rocksteady e dos primórdios do reggae, é uma extensão do trabalho e da formação de cada integrante. A maioria das músicas é interpretada por um dos mais reconhecidos reggaemen do país, o cantor, compositor, baixista e produtor Gerson da Conceição (Manu Bantu). Nascido e criado no Maranhão, capital do reggae conhecida como a Jamaica brasileira, Gerson tem no gênero o centro de sua formação musical. O músico assina a direção do show ao lado do baterista Rafael Rodrigues, amante da sonoridade jamaicana e responsável pela sofisticada seleção de músicas que compõem o repertório.
A banda é formada pelos músicos Gerson da Conceição (baixo e lead-backing vocal), Jai Mahal (guitarra), Rafael de Oliveira (bateria – Mão de Oito), Maurício Cebola (teclados e piano – Veja Luz), Fino (guitarra solo e lead-backing vocal – Veja Luz), Thomas Souza (sax – Veja Luz, Jai Mahal) e Leo Santiago (trombone – Criolina e Buena Onda).
O nome do baile vem de Yardie ou Yaadi, um termo frequentemente usado, particularmente dentro da comunidade de expatriados do Caribe e da diáspora jamaicana, para se referir a pessoas de origem jamaicana. Embora seu significado exato mude dependendo do contexto, o termo é derivado do patoá jamaicano para casa ou “yard” (quintal).
A programação
Desafiando a noção de normalidade na música e nas questões de gênero, Rico Dalasam inaugura a cena queer rap do Brasil, aos 25 anos de idade, em 2014. Ingressou no rap nacional, depois de atuar como cabeleireiro e editor de moda, tornando-se uma das principais apostas da música nacional contemporânea. Lançou seu primeiro trabalho, o EP Modo Diverso (2015), com seis faixas autorais que narram suas experiências de vida como jovem negro e gay, morador da periferia da Grande São Paulo. Construiu novas narrativas até lançar seu primeiro álbum “Orgunga” (2016) e um novo EP, “Balanga Raba” (2017).
Já a cantora e compositora Barbara Leite, conhecida como Bivolt, é dona de voz encorpada, lírica expressiva e construções melódicas bem particulares. Desde 2017, Bivolt apresenta uma nova fase de seu trabalho e vem protagonizando momentos potentes como em “Olhos Negros”, do rapper pernambucano Diomedes Chinaski. Nascida no bairro do Ipiranga, zona sul de São Paulo, ingressou na música aos 12 anos, quando formou sua primeira banda. Com muita atitude e letras de protesto, destacou-se na Rinha dos Mc’s e na Batalha do Santa Cruz, sua escola de rima.