Bia Ferreira leva o show ‘Igreja Lesbiteriana’ ao MIS

09/12/2019 19:24 / Atualizado em 28/07/2020 14:38
13 de dezembro de 2019

21h

Preço: Comprar
R$ 14
Pares de ingressos para leitorxs Catraca Livre – saiba mais no texto
Local: MIS – Museu da Imagem e do Som
Avenida Europa, 158 – Jardim Europa, São Paulo – SP, Brasil
Mais informações:
Telefone: (21) 2265-9933
Site: http://www.funarte.gov.br/espaco-cultural/teatro-cacilda-becker/

A cantora mineira Bia Ferreira é a atração do Estéreo MIS de dezembro. Compositora de “Cota não é esmola” se apresenta na sexta-feira, dia 13, dentro do projeto mensal do Museu dedicado à música independente.

Bia Ferreira é a atração do Estéreo MIS de dezembro
Bia Ferreira é a atração do Estéreo MIS de dezembro - Divulgação

Os ingressos custam R$ 14 (inteira) e R$ 7 (meia-entrada), mas leitores Catraca Livre e VilaMundo podem entrar de graça. Basta curtir o post oficial do show no nosso Instagram, nossa página e marcar 2 amigues nos comentários. O resultado sai na quinta, dia 12.

O show da artista, “Igreja Lesbiteriana, Um Chamado”, tem nome de culto, mas a pregação é para a libertação de mentes e a mudança de vidas através de música. De forma simples, acessível e didática, o espetáculo pauta questões raciais, sociais, do movimento LGBT e intolerância religiosa, entre doses homeopáticas de amor.

O show conta com canções já conhecidas como “Cota não é esmola”, “Não precisa ser Amelia” e “De dentro do AP”, e algumas canções inéditas: “Brilha minha guia” (Doralyce) e “Sharamanayas”, parceria com a compositora Doralyce.

Mineira, cantora, compositora, produtora musical e multi-instrumentista, Bia Ferreira conquistou o Brasil com a canção “Cota Não é Esmola”, canto de resistência antirracista, que circula dos programas de TV às manifestações nas ruas contra os cortes no orçamento da educação e contra projetos de lei que pedem o fim das cotas raciais nas universidades.

A voz de Bia abala as estruturas racistas, machistas e LGBTIfóbicas da sociedade. Seus acordes precisos subvertem as métricas classistas. Sua presença traz o tom de sua espiritualidade. Define sua música como MMP: Música de Mulher Preta. Faz uso de sua obra para educar, conscientizar e passar informações a respeito das demandas de luta do movimento antirracismo no Brasil.