Clarice Falcão apresenta ‘Tem Conserto’ – e temos ingressos com 50%

02/09/2019 17:51 / Atualizado em 28/07/2020 14:41
07 de setembro de 2019

22h (abertura da casa às 20h30)

Preço: Comprar
Mesa Setor 1 – R$ 120 (inteira) e R$ 60 (meia). Mesa Setor 2 – R$ 100 (inteira) e R$ 50 (meia). Mesa Setor 3 – R$ 80 (inteira) e R$ 40 (meia). Bistrô – R$ 140 (inteira) e R$ 70 (meia). Camarote – R$ 160 (inteira) e R$ 80 (meia)
50%
Local: Casa Natura Musical
Rua Artur de Azevedo, 2134 – Pinheiros, São Paulo – SP, Brasil
Mais informações:
Telefone: (21) 2265-9933
Site: http://www.funarte.gov.br/espaco-cultural/teatro-cacilda-becker/

A cantora e compositora Clarice Falcão apresenta o show de “Tem Conserto“, seu terceiro álbum de estúdio, na quinta, dia 12, às 21h39, na Casa Natura Musical. Na apresentação, Clarice fala da própria experiência com ansiedade extrema e depressão profunda, distúrbios que a acompanham desde a adolescência.

Os ingressos estão à venda por valores entre R$ 40 e R$ 140, mas leitores VilaMundo e Catraca Livre têm desconto especial de 50%. Basta acessar o site de compras, selecionar a opção desejada e usar o código CatracaLivre50 para garantir a promoção. Mas corra que a promoção é válida para os primeiros 4 compradores.

Clarice Falcão apresenta seu terceiro álbum, “Tem Conserto”
Clarice Falcão apresenta seu terceiro álbum, “Tem Conserto” - Pedro Pinho

O disco traz nove faixas inéditas que exibem uma artista motivada pela própria vulnerabilidade, porém enfim confortável em explorar algumas das questões mais profundas sobre ela mesma.

À sua maneira, a obra é um encontro “sobre uma pessoa só” que começou com “Monomania” (2013), álbum que apresentou as qualidades da Clarice compositora ao país. A continuidade veio com o amadurecimento do eclético “Problema Meu” (2016), disco em que a cantora foi além do folk, experimentando linguagens que iam do carimbó ao synthpop.

No disco, Clarice Falcão constrói uma narrativa inspirada por distúrbios que a acompanham desde a adolescência.
No disco, Clarice Falcão constrói uma narrativa inspirada por distúrbios que a acompanham desde a adolescência. - Divulgação

O novo disco é fruto de um processo de descoberta mútua entre ela e Lucas de Paiva, com resultados inéditos para os dois. Clarice Falcão descobriu, através de Paiva, as infinitas possibilidades musicais da produção eletrônica. Já ele encontrou alguém capaz de transformar as batidas e sons sintéticos aos quais ele estava acostumado em trilha para histórias de grande teor emocional.

Faixa a Faixa de Clarice Falcão

Mesmo quando obviamente fala dela mesma, como no single “Minha Cabeça” – faixa de abertura do disco – a cantora e compositora o faz de forma que não afasta os ouvintes, pelo contrário; é difícil inclusive, em tempos como os nossos, não se identificar com as tormentas internas descritas ao longo da música.

Na sequência, “Mal Pra Saúde”, música com clima oitentista e uma das letras mais ácidas da carreira da cantora. Já nas emocionantes “Morrer Tanto” e “Esvaziou”, Clarice expõe a própria dor como nunca antes. Nela, aborda respectivamente sua relação próxima com a depressão, além do vácuo deixado pela morte repentina de alguém.

Se a primeira metade do álbum nos arrasta ao fundo do poço, a etapa final nos leva à euforia completa. “Horizontalmente” é uma reflexão sobre a apatia apresentada como música de pista. Em “Dia D”, Clarice resgata o bom-humor pelo qual é conhecida ao brincar com a energia libertária do sexo.

Por fim, na irresistível “CDJ”, ela descreve o amor repentino por um/a DJ sobre a base mais dançante do álbum. A faixa é marcada pelos graves oscilantes de sintetizadores em contraponto ao timbre doce da voz de Clarice Falcão.

Depois de tanto excesso, o que há pela frente para quem se vê cegada pelos próprios impulsos? Mais excessos. Clarice conclui essa temática com “Só + 6”, faixa que descreve perfeitamente a ansiedade constante da geração millenial. Por fim, o álbum se encerra com “Tem Conserto”, faixa-título que traz um sopro de esperança com base eletrônica.