Dos blocos de Carnaval aos showzáços: agenda de outubro do MP

Por Gabriela Rassy
05/10/2018 15:26

O Mundo Pensante prepara festas quentíssimas com nomes veteranos dos palcos paulistanos e novidades imperdíveis. Em outubro não poderia ser diferente: o mês começa com o show animadíssimo de Samuca e a Selva e termina com o maravilhoso Ensaio Aberto da Charanga do França, passando ainda por nomes como Anelis Assumpção e Samba do Bule.

Para quem é leitor do Vila Mundo a situação é ainda melhor: nos dias de semana, temos 20 ingressos gratuitos e, aos finais de semana, os cinco primeiros que apresentarem o cupom exclusivo, entram de graça! Ah, tudo depende da lotação da casa, então se ligue na programação.

Filha de Itamar Assumpção, Anelis faz jus, com sua música, ao espírito livre e repleto de originalidade do pai, um dos ícones da vanguarda paulista. Seu trabalho é permeado de vocais suaves e delirantes que dão vida a uma poética que vai da crítica social a histórias de amor em arranjos irreverentes, com pitadas de dub, reggae, afrobeat, samba e grooves brasileiros.
Filha de Itamar Assumpção, Anelis faz jus, com sua música, ao espírito livre e repleto de originalidade do pai, um dos ícones da vanguarda paulista. Seu trabalho é permeado de vocais suaves e delirantes que dão vida a uma poética que vai da crítica social a histórias de amor em arranjos irreverentes, com pitadas de dub, reggae, afrobeat, samba e grooves brasileiros.

Produzido por Marcos Mauricio, seu álbum de estreia “Madurar” foi lançado em setembro de 2016 pela YB Music e contou com participações de grandes nomes como Thiago França e Maurício Fleury. Nele a banda traz 12 canções autorais que conduzem os ouvintes a um mergulho profundo em seu universo plural que mistura com respeito gêneros da música popular e regional brasileira à clara influência vinda da música latina, do jazz e do afrobeat. Tudo isso traduzido em canções acessíveis, crônicas poéticas do cotidiano.

Em um ambiente com muitas cores e axé, o público é mergulhado em um universo musical que vai de Dorival Caymmi até compositores atuais. Além dos diversos clássicos e especiarias da música baiana, o Baile apresenta um cenário decorado com painéis de chita, estandarte colorido e girassóis, além das tradicionais tangerinas distribuídas ao público, dando sabor e perfume à festa. O Baile faz a sua festa toda com show ao vivo, comandado pela Banda Baile da Massa Real. No repertório, o samba de Riachão e Assis Valente se encontra com as canções de Caetano, Gil, Novos Baianos, A Cor do Som, e se mistura ao carnaval do Trio Elétrico de Armandinho, Dodô e Osmar, Gerônimo, Chiclete com Banana, Olodum, Ilê Aiyê, Banda Mel e Timbalada, garantindo uma festa de cerca de três horas, para dançar, cantar e suar noite adentro.

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Brooving é o nome do disco de estréia de André Bruni, multi-instrumentista concorrido na cena – pelo evidente talento nas teclas e cordas – e membro de bandas como Mel Azul, Cupin, 2DE1, Pessoas Estranhas, Leto e Jai Mahal e os Pacíficos da Ilha. Como o título do disco sinaliza, o groove é a essência do tecladista/guitarrista, que assume o alter ego de Bruno Bruni (“BB”) em seu primeiro disco solo e cita entre suas principais referências Gilberto Gil, Herbie Hancock e Mario Kart 64. Harmonias pouco prováveis porém digeríveis, melodias tortas mas que grudam na cabeça e métricas ímpares soam como jazz sem perder características do pop.

Fabriccio é a nova aposta do R&B nacional. Fabriccio Oliveira 27, natural de Vitória – ES, na música conhecido como Fabriccio, é um dos mais novos nomes da mpb e do R&B nacional. Com um vasto repertório musical e uma sonoridade plural, suas referências variam de ícones da música popular brasileira como Djavan, Simonal, Max de Castro aos grandes nomes da música negra norte americana, como Marvin Gaye, Michael Jackson entre outros. Participação especial: Luedji Luna e Tássia Reis. Esquema é a festa que faz menção aos bailes de música brasileira. Encontro dos ritmos brasileiros dos anos 60,70,80,90 com o que de melhor aconteceu depois dos anos 2000. No som, DJs Nuts e David Carneiro convidam Lia Macedo.

A festa é um Baile 100% brasilidades dançantes sem preconceito balances, batuques, samba, disco, tropicalias, funks, bumbunzadas. Em seguida o PAGODÃO vem chegando de mansinho, e às 22h30 a banda do nosso Bloco Lua Vai vem contudi pra aquecer o carnaval pagodão que a gente ama. Só os cremes do pagode 90′. Se prepare pra muito Raça Negra, SPC, Molejo, Soweto, e tudo que a gente ama cantar e sambar junto.

Projetonave é reconhecido como uma das mais inventivas e instigantes bandas em atividade. A noção de reconhecimento é comprovada tanto na procedência da banda junto ao público como no meio artístico, além de possuir uma impressionante quantidade de conteúdo produzido pelo grupo e sobre o grupo. A banda emerge como uma das principais referências nacionais para a música independente contemporânea.

A banda de Indie Pop/Rock de Natal, Rio Grande do Norte, formada por Natália Noronha, Gustavo Arruda, Sapulha Campos, Vitória de Santi e Renato Léllis surgiu em setembro de 2013.  Suas influências passeiam entre Os Mutantes, Los Hermanos, John Frusciante e Little Joy e grupos do Indie Pop britânico atual, como Bombay Bicycle Club e Little Comets. Esquema é a festa que faz menção aos bailes de música brasileira. Encontro dos ritmos brasileiros dos anos 60,70,80,90 com o que de melhor aconteceu depois dos anos 2000. No som, DJs Nuts e David Carneiro convidam Dj Kefing.

Em seu terceiro trabalho solo, Anelis Assumpção junta a fome com a vontade de comer. Parcerias da vida, letras esculpidas na cozinha e músicas para serem digeridas com a alma.

A natureza ensina que para alçar os vôos mais altos, pássaros poderosos como os urubus se jogam em correntes de ar quente. A Calefação eleva. Nosso ritual em homenagem ao Caos segue o baile 100% brazuca, coletivamente requebrando, suando e trocando fluídos.

São mais de dez anos compondo uma história ritmada pelas trocas, aprendizados e companheirismo. Fundado em 2007, o Grupo Recreativo de Estudos do Samba Bule surgiu de forma despretensiosa, da reunião informal de amigos que tinham em comum a admiração e o respeito aos sambistas que muito contribuíram com a identidade musical brasileira, mas nem sempre com o merecido reconhecimento.