DUAL cena contemporânea se apresenta no Teatro Sérgio Cardoso

Até de de
Quarta – Quinta
– 20h
Preço: Comprar
R$ 10
50%
Local: Teatro Sérgio Cardoso
R. Rui Barbosa, 153 – Bela Vista, São Paulo – SP, 01326-010, Brasil
Mais informações:
Telefone: (21) 2265-9933
Site: http://www.funarte.gov.br/espaco-cultural/teatro-cacilda-becker/

O Teatro Sérgio Cardoso recebe nos dias 7 e 8/11 às 20h o espetáculo de dança Tríptico Sertanejo que explora o mundo vasto e multifacetado que é o sertão.

O espetáculo TRÍPTICO SERTANEJO mergulha no vasto e multifacetado mundo dos sertões brasileiros, com a intenção de decifrar suas paisagens, sua gente e suas lendas para compor uma perspectiva de seu ideário e de suas mitologias.
Créditos: Alicia Peres
O espetáculo TRÍPTICO SERTANEJO mergulha no vasto e multifacetado mundo dos sertões brasileiros, com a intenção de decifrar suas paisagens, sua gente e suas lendas para compor uma perspectiva de seu ideário e de suas mitologias.

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SERTÃO é termo usado já por Pero Vaz de Caminha, denotando o extenso e desconhecido interior da colônia, longe do mar. Com o tempo, a nomenclatura demarcaria um espaço simbólico, mais que um lugar geográfico. Povoado era a região ‘ordenada pela Igreja Católica’, sertão era o local da falta e da ausência de ordem.

Inspirado naquilo que nos disse Guimarães Rosa: “O sertão está em toda parte”, o amplo arco geográfico que o espetáculo enfrenta, que vai dos pampas gaúchos até o semi-árido nordestino, determina de maneira muito complexa a “terra ignota” a que chamamos sertão.

O espetáculo organiza-se a partir de um tríptico, uma obra em três partes interconectadas. Um boi encantado conduz os espectadores pelas lendas femininas do cangaço, pelos espaços vazios do pós-guerra de Canudos e pelos virtuosos sapateados dos tropeiros, o baile dos centauros. 

A direção musical, de Rodrigo Mercadante, inspira-se nas ladainhas sertanejas e nos folguedos de bumba-meu-boi para as composições musicais interpretadas ao vivo. O espetáculo conta com a participação de Juh Vieira, que com sua viola dá o tom das paisagens pelas quais o espetáculo passeia, acompanha canções interpretadas por Mônica Augusto e Flávia Teixeira, e vibra nas improvisações para o baile dos centauros, intercalando com o som percussivo dos virtuosos sapateados.